Cristão é detido na China por pedir jejum e oração por causa do coronavírus

Autoridades chinesas estão ameaçando cidadãos que divulgarem informações contendo o termo “coronavírus”.

Fonte: Guiame, com informações da China AidAtualizado: segunda-feira, 9 de março de 2020 às 15:04
O pastor Li Wanhua (segundo da direita) foi convocado por autoridades policiais sobre informações do coronavírus. (Foto: Reprodução/ChinaAid)
O pastor Li Wanhua (segundo da direita) foi convocado por autoridades policiais sobre informações do coronavírus. (Foto: Reprodução/ChinaAid)

Cristãos estão denunciando assédio das autoridades chinesas  que questionam pastores e advogados por causa de informações sobre o coronavírus.

O cristão Sun Feng foi detido pela polícia e oficiais de segurança do Estado em 7 de fevereiro por pedir a seus amigos que jejuassem e orassem por "paz e segurança" à medida que a doença circula.

Li Wanhua, pastor da Igreja Fengle em Guangdong, foi convocado pelo regime comunista por compartilhar um post de mídia social do Dr. Li Wenliang, um dos denunciantes originais do vírus.

De acordo com a China Aid, um cristão informado disse que as autoridades agora estão questionando pastores e advogados por informações sobre o vírus.

O advogado Jiang Yongli também foi chamado à delegacia por causa de um post compartilhado nas redes sociais sobre o vírus. Ele foi questionado sobre as intenções por trás da publicação desse post.

Jiang disse que queria "divulgar conhecimento sobre como evitá-lo, reduzir as chances de infecção e defender os marginalizados que não podem obter ajuda médica" para garantir que os cidadãos não sejam prejudicados pelo mesmo sistema que tem prejudicado as pessoas durante esta doença de Wuhan.

De acordo com a China Aid, a declaração de Jiang alude ao descontentamento de muitos cidadãos chineses com o manejo do vírus por parte do governo, especialmente depois que eles ignoraram o dr. Li Wenliang, que já havia alertado um grupo de médicos sobre um vírus que parecia semelhante ao SARS.

O Dr. Li morreu de COVID-19 em 7 de fevereiro, apenas cinco semanas depois que o denunciou.

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