Cristãos de diversos países podem sofrer consequências de estratégias dos EUA contra o Estado Islâmico

"A batalha dos EUA contra o EI não é espiritual, é apenas uma luta para defender os interesses econômicos", diz relatório da Portas Abertas

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: quarta-feira, 19 de agosto de 2015 às 13:13
Bandeira dos Estados Unidos
Bandeira dos Estados Unidos

Três acontecimentos recentes preocupam a política dos Estados Unidos. primeiro é o acordo nuclear com o Irã, em que uma aliança dos americanos com um de seus maiores inimigos do Oriente Médio com o objetivo de ganhar um aliado na luta contra o Estado Islâmico.

Outro acontecimento é em relação à pressão dos americanos sobre a Ucrânia para uma nova Constituição. Segundo a Fundação Jamestown, os EUA estão fechando um acordo com a Rússia, sobre as questões do Oriente Médio, e para isso estão sacrificando a Ucrânia. Essa situação tira todas as esperanças de ex-repúblicas soviéticas, como a Geórgia ou a Moldávia.

O terceiro fato é o acordo dos EUA com a Turquia para usar a base aérea Incirlik, com a intenção de diminuir a distância dos ataques. Por enquanto, a Turquia recusou o acordo e também recusou tomar medidas contra o Estado Islâmico.

Analistas da Portas Abertas dizem que os três acontecimentos são parte de uma estratégia dos Estados Unidos para isolar e atacar o Estado Islâmico.

O relatório da Portas Abertas conclui: "O que mais preocupa sobre as estratégias mencionadas dos EUA, é que os princípios democráticos ou de liberdade de religião não são, obviamente, um fator determinante. A batalha dos EUA contra o EI não é espiritual, é apenas uma luta para defender os interesses econômicos. E os problemas dos cristãos, nos respectivos países, podem ter seus efeitos colaterais"

 

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