Cristãos da China estão pedindo à comunidade internacional que se una em oração, enquanto as autoridades do Partido Comunista continuam a intensificar sua campanha contra o cristianismo e as igrejas no país.
"A condição está se deteriorando, mas as dificuldades unem as igrejas domésticas e nos fazem olhar para Deus", disse um crente com o sobrenome ‘Li’, de uma igreja doméstica em Nanyang, segundo a ChinaAid.
As restrições aos crentes aumentaram nos últimos meses, após a implementação dos Regulamentos de Assuntos Religiosos revisados. As regras que definem o quadro administrativo em torno de atividades religiosas, têm o objetivo declarado de "proteger a liberdade de crença religiosa dos cidadãos".
"A manutenção dos assuntos religiosos deve persistir em um princípio de manter a legalidade, reprimir a ilegalidade, bloquear o extremismo, resistir à infiltração e atacar o crime", dizem os regulamentos.
"Nenhum grupo ou indivíduo deve criar conflito ou disputa entre diferentes religiões, com uma única religião ou entre indivíduos religiosos e não-religiosos", dizem eles.
Um crente com o sobrenome Cao disse à ChinaAid que na província central de Henan, as autoridades exigiram que a cruz ao ar livre de um templo recém-construído da ‘Igreja dos Três Seres’ fosse derrubada - mesmo que essa denominação seja legalizada pelo governo.
Cao explicou que a cruz custou cerca de US $ 3.183,20, mas as autoridades argumentaram que o símbolo “violava as regulamentações”.
De acordo com a agência de apoio à igreja perseguida ‘World Watch Monitor’, as autoridades também removeram à força "duas ou três" cruzes no condado, porque foram "colocadas ilegalmente".
"As atividades nas igrejas construídas ilegalmente serão proibidas", disse Cao. "Outras atividades cristãs legais aqui permanecerão abertas".
Há cerca de duas semanas, o governo chinês proibiu a venda de Bíblias em livrarias on-line de todo o país, também como parte dos regulamentos renovados.
Pouco tempo antes, uma mulher cristã chinesa foi presa por oficiais do departamento de segurança pública e detida criminalmente depois que ela tentou evangelizar o presidente Xi Jinping.
Xi disse que quer que as comunidades religiosas chinesas se mobilizem para "localizar a religião, praticar os valores centrais do socialismo, desenvolver e expandir a tradição chinesa e explorar ativamente o pensamento religioso que está de acordo com as circunstâncias nacionais da China".
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