Cristãos são espancados ao serem pegos orando em Uganda

O pastor que os apresentou a Jesus, ajudou a socorrê-los depois que eles foram agredidos por se converterem ao cristianismo.

Fonte: Guiame, com informações da Morning Star NewsAtualizado: quinta-feira, 22 de junho de 2023 às 15:03
Homem africano com a Bíblia. (Foto: Ilustração/Unsplash/Eyasu Etsub)
Homem africano com a Bíblia. (Foto: Ilustração/Unsplash/Eyasu Etsub)

Dois irmãos que aceitaram Jesus em maio deste ano foram espancados por parentes quando se recusaram a deixar o Islã, no leste da Uganda.

Janati Tisuubira, de 22 anos, e seu irmão Ibrahim Musa Kakembo, de 33 anos, receberam cuidados hospitalares por cerca de uma semana.

Eles foram atacados por membros da família no dia 3 de junho, após o enterro da irmã mais velha em Bunya, distrito de Mayuge.

Janati e Ibrahim conheceram Jesus quando se mudaram para Mbale, cerca de 135 quilômetros de distância de onde moravam, por motivos de trabalho.

Eles ouviram uma transmissão do Evangelho em um programa de rádio que os levou a visitar a igreja do pregador em Mbale, no dia 22 de maio.

“No final do culto, meu irmão e eu conversamos com o pastor e fizemos várias perguntas relacionadas à mensagem do Evangelho que ele havia pregado no rádio. Depois disso, nos rendemos a Jesus”, disse Ibrahim ao Morning Star News. 

A agressão da família

No dia 2 de junho, eles souberam que sua irmã havia morrido em Bunya e no dia seguinte voltaram para o enterro. 

Como de costume, à noite, eles estavam ouvindo o pastor pregar no rádio.

“Antes de terminar a pregação, o pastor pediu aos ouvintes que se juntassem a ele em orações. Então começamos a orar”, contou Ibrahim.

“Um de nossos irmãos mais velhos nos viu orando na sala e foi avisar outros membros da família, que vieram ver o que estava acontecendo. Eles nos encontraram orando seriamente, seguindo o pastor no rádio”, acrescentou ele.

A família gravou vídeos e os chamaram para ser questionados sobre por que eles estavam orando em nome de Cristo em vez de Maomé.

“Nosso irmão mais velho, Shaban, professor no Centro Islâmico Ibun Bazi, ficou com raiva de nós e começou a nos bater com um objeto pontiagudo, enquanto o resto dos membros também se juntaram e começaram a nos bater violentamente”, relembrou Ibrahim.

Ele contou que nesse momento seu pai começou a gritar: “Pare, não os mate em minha casa, apenas mande-os embora. A partir de hoje, não sou mais o pai deles e eles não são mais meus filhos”.

Ibrahim informou que estava sangrando de um corte profundo perto do olho direito e da testa. E seu irmão sofreu um corte profundo na testa, um ferimento no olho e estava com o pescoço inchado.

Depois de caminharem cerca de 200 metros, eles telefonaram para o pastor em Mbale, que providenciou cristãos em Bulamogi, distrito de Kaliro, a 124 quilômetros de distância, para resgatá-los. 

Segundo o Morning Star News, os irmãos foram levados no meio da noite para uma clínica médica em Kaliro, receberam alta no dia 10 de junho e se refugiaram em um local não revelado.

“Precisamos de orações para que Deus possa nos confortar quando nos sentimos rejeitados”, concluiu Ibrahim.

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