Pelo menos 10 cristãos foram assassinados por terroristas islâmicos na última sexta-feira (24), no estado de Taraba, na Nigéria, em mais um ataque contra a comunidade cristã no país.
De acordo com o Morning Star News, pastores Fulani e outros terroristas atacaram cinco aldeias no condado de Ussa, por volta das 18h.
“Alguns cristãos foram mortos enquanto regressavam das suas fazendas, enquanto outros foram mortos nas suas casas nas aldeias”, relatou o morador local Yakubu Tinya, ao Morning Star News.
John Chinyang, outro residente, afirmou: “Bandidos muçulmanos furiosos na noite de sexta-feira atacaram e mataram mais de 10 cristãos em algumas comunidades na área de Ussa”.
“Os bandidos lançaram ataques contra as comunidades Rubur Ribasi, Nyicwu e Ruwah da Área Especial de Desenvolvimento de Yangtu”.
Peter Shamwun, membro do Conselho Local de Ussa, denunciou a falta de proteção policial que os cristãos enfrentam na região.
“Estes terroristas têm atacado as nossas comunidades sem a restrição dos agentes de segurança. Mais preocupante é o fato dos cristãos estarem sendo atacados enquanto trabalham nas suas fazendas. Estamos à mercê desses bandidos pastores e terroristas”, criticou ele.
Segundo o Comando da Polícia do Estado de Taraba, 10 mortes foram registradas nos ataques.
Porém, os moradores disseram que o número de vítimas é maior, chegando a 20 cristãos mortos.
Perseguição extrema na Nigéria
Em 2022, a Nigéria liderou o mundo com 5.014 cristãos mortos por sua fé, segundo o relatório World Watch List (WWL) de 2023 da Portas Abertas.
O país africano também ficou no topo da lista mundial em cristãos sequestrados (4.726), agredidos ou assediados sexualmente, casados à força ou abusados física ou mentalmente, e teve o maior número de casas e empresas atacadas por motivos religiosos.
No ano anterior, a Nigéria teve o segundo maior número de ataques a igrejas e deslocados internos.
Na lista de observação mundial de 2023 dos países onde é mais difícil ser cristão, a Nigéria saltou para o sexto lugar, sua classificação mais alta de todos os tempos, do 7º lugar no ano anterior.
“Militantes do Fulani, Boko Haram, Província do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP) e outros conduzem ataques a comunidades cristãs, matando, mutilando, estuprando e sequestrando para resgate ou escravidão sexual”, observou o relatório WWL.
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