O governo do Egito reforçou nesta segunda-feira (3) as medidas de segurança em volta das igrejas cristãs do país devido à proximidade do Natal copta ortodoxo, celebrado na próxima sexta-feira (7). Um atentado contra uma igreja, na noite do Ano Novo, deixou 23 mortos em Alexandria.
A presença policial nos postos de controle em frente às sedes religiosas foi reforçada, assim como a vigilância em portos e aeroportos. As autoridades suspeitam que a organização terrorista islâmica Al-Qaeda esteja por trás dos ataques, embora nenhum grupo tenha reivindicado a autoria.
O Natal copta (que significa egípcio e é uma religião desvinculada à Igreja católica) é celebrado na sexta-feira, dia de orações dos muçulmanos. As festividades começam na véspera.
Além de possíveis atentados, as autoridades temem novos enfrentamentos entre manifestantes cristãos ou entre coptas e muçulmanos. No domingo, conflitos entre coptas e a polícia deixaram 45 feridos.
Os coptas, ou cristãos do Egito, representam entre 6% e 10% dos 80 milhões de egípcios. São, na maioria, ortodoxos, embora a comunidade copta tenha aproximadamente 250 mil católicos coptas.
A França já está em alerta depois de a igreja copta de Paris fazer denúncias de ameaças. Na Alemanha, um bispo copta havia expressado preocupações às autoridades do país antes do atentado em Alexandria.
O incidente é o mais mortífero do Egito desde a onda de ataques contra complexos turísticos do Mar Vermelho entre 2004 e 2006, que deixaram um total de 140 mortos.
Um pastor egpcío, parceiro de Missões Mundiais, pede aos cristãos brasileiros que orem por esta causa:
Por Marcia Pinheiro
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