Pelo menos 9.347 civis mortos e 17.386 feridos até setembro. Esse é o resultado da ação do Estado Islâmico na ocupação de áreas no norte do Iraque.
Ao divulgar relatórios sobre a ação dos militantes radicais, a ONU concluiu que o Estado Islâmico comete crimes de guerra. Execuções em massa, rapto de mulheres e meninas para escravizar sexualmente e usar crianças como soldados são atos que baseiam tal conclusão.
Em um relatório baseado em 500 entrevistas com testemunhas, a ONU ainda informou que os ataques aéreos do governo iraquiano contra os militantes sunitas causaram um número de "mortes significativo de civis" ao atingir vilarejos, uma escola e hospitais, violando as leis internacionais.
"A gama de violações e abusos perpetrados pelo Estado Islâmico e grupos armados associados a ele é estarrecedora, e muitos de seus atos podem equivaler a crimes de guerra ou crimes contra a humanidade", afirmou o novo Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein.
As violações dos direitos humanos e atos de violência contra diversos grupos, principalmente cristãos, são frisados no documento da ONU.
"Entre eles estão ataques que visam diretamente civis e infraestrutura civil, execuções e outras mortes premeditadas de civis, sequestros, estupro e outras formas de violência sexual e física perpetradas contra mulheres e crianças, recrutamento forçado de crianças, destruição ou profanação de locais de importância religiosa ou cultural, destruição gratuita e saque de propriedades e recusa de liberdades fundamentais."
com informações da Reuters/brasil247
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