O sequestro das mais de 200 meninas nigerianas em Chibok, mostrou ao mundo o horror que o Boko Haram espalha na Nigéria.
Embora o caso tenha chocado o mundo, ele representa apenas 10% das barbáries que o grupo radical tem cometido, de acordo com o que diz o novo balanço divulgado em relatório da Anistia Internacional, nesta segunda-feira (13).
Duas mil mulheres foram vítimas de sequestro do ano passado a março deste ano só na Nigéria. Desde o início de 2014 até março de 2015 o Boko Haram matou pelo menos 5,5 mil civis em 300 invasões e ataques durante seu avanço no nordeste da Nigéria, aponta a organização. Além disso, mais de um milhão de pessoas foi obrigada a fugir, deixando suas casas e vivendo como refugiados em cidades e países vizinhos.
A maior parte das mulheres raptadas pelo grupo são forçadas a casarem-se com membros do grupo, servem como cozinheiras, são abusadas sexualmente, e até recebem treinamento para participar de ataques com armas, às vezes contra suas próprias aldeias.
A violência sexual é proibida pela sharia, a lei islâmica, mas diversas mulheres entrevistadas pela Amnistia queixaram-se de terem sido vítimas, às escondidas, de abusos de combatentes do Boko Haram.
O Boko Haram tem o objetivo de impor a lei islâmica no país e os cristãos são um de seus alvos mais visados. Ore por essas mulheres e suas famílias.
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