Estado Islâmico assume ter matado cristãos e queimado 200 casas, em Moçambique

O grupo terrorista publicou fotos que documentam o ataque, mostrando cadáveres e bens em chamas.

Fonte: Guiame, com informações de MemriAtualizado: quarta-feira, 31 de janeiro de 2024 às 17:16
Cenas após os ataques. (Foto: Reprodução/Memri)
Cenas após os ataques. (Foto: Reprodução/Memri)

Terroristas do Estado Islâmico atacaram uma vila em Moçambique, perto de Mocímboa da Praia, no início de janeiro, conforme notícias do Memri — Instituto de Pesquisa de Mídia no Oriente Médio, uma organização que monitora os meios de comunicação islâmicos. 

No dia 3 de janeiro, os criminosos invadiram a aldeia de Ntotoe, matando três civis e queimando uma igreja e mais de 60 casas. Quatro dias depois, a Província do Estado Islâmico de Moçambique (ISMP, da sigla em inglês) publicou cinco fotos que documentam o ataque, mostrando cadáveres e bens em chamas.

Ainda de acordo com as notícias, a aldeia de Chimbanga também foi atacada, matando mais três civis e queimando mais de 70 casas. Sabe-se que cristãos foram metralhados e enquanto partiam da aldeia, os terroristas incendiaram outras 40 casas.

Mais ataques

Ainda conforme o Memri, navios do exército moçambicano também foram metralhados perto de uma ilha no distrito de Macomia, ferindo um soldado e causando sérios danos ao navio.

Os ataques duraram uma semana e atingiram também as aldeias de Chai, Litamanda, Chinda e Negure, provocando fugas forçadas e terror entre os moradores. 

No total, cerca de 200 casas foram queimadas e o número oficial de cristãos mortos violentamente não foi informado. 

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