Estado Islâmico liberta 43 reféns cristãos assírios na Síria

Os reféns libertos estavam entre mais de 200 pessoas raptadas das aldeias localizadas ao longo do rio Khabur, no dia 23 de fevereiro de 2015.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016 às 13:53
Foram libertos os últimos reféns de um grupo sequestrado no norte da Síria há um ano. (Foto: ACERO)
Foram libertos os últimos reféns de um grupo sequestrado no norte da Síria há um ano. (Foto: ACERO)

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) libertou 43 cristãos assírios nesta segunda-feira (22), os últimos reféns de um grupo sequestrado no norte da Síria há um ano.

De acordo com a Igreja Assíria do leste da Síria, os reféns libertos estavam entre mais de 200 pessoas raptadas das aldeias localizadas ao longo do rio Khabur, no dia 23 de fevereiro de 2015.

"Enquanto esta notícia, felizmente, marca o fim da mais recente tribulação, lamentamos as perdas enormes, tanto humanas como materiais, sofridas pelos assírios indígenas da Síria”, disse a Organização Alívio da Igreja Assíria do Leste (ACERO) em um comunicado.

No último ano, o EI realizou ataques a uma série de aldeias assírias próximas a cidade de Hama, queimando igrejas e forçando centenas de famílias a fugirem.

Em outubro, o EI divulgou um vídeo mostrando a execução de três reféns e ameaçou matar aqueles que ainda estavam em cativeiro se um valor milionário em dólares não fosse pago como resgate.

Inicialmente, os militantes exigiram um resgate de US$ 100 mil por refém, totalizando US$ 23 milhões. Quando ficou claro que a comunidade assíria não poderia pagar este valor, a quantidade foi reduzida entre US$ 12 e US$ 14 milhões. Não se sabe o EI recebeu ou não o dinheiro em troca dos prisioneiros.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições