Estado Islâmico se une a outras milícias para atacar cidades cristãs, no Líbano

Cerca de 3 mil combatentes jihadistas se reuniram nas montanhas Qalamoun, na Síria, para atacar refugiados no Líbano.

Fonte: Guiame, com informações de WNDAtualizado: sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015 às 23:49

 

Cerca de 3 mil combatentes jihadistas se reuniram nas montanhas Qalamoun, na Síria, que fazem fronteira com o leste do Líbano, para atacar uma série de cidades cristãs no norte e centro do Líbano.

Segundo fontes do Oriente Médio, os militantes, compostos pelo Estado Islâmico e al-Qaida, filiados de Jabhat al-Nusra, sobreviveram ao inverno rigoroso nas montanhas para se posicionar para uma possível série de ataques na primavera.

Militantes da Nusra e Estado Islâmico geralmente têm lutado uns contra os outros. No entanto, uma coordenação de seus combatentes parece estar surgindo no Líbano, embora seus objetivos sejam diferentes, fontes acrescentam.

De acordo com o analista de Oriente Médio Mario Abou Zeid, alguns homens do Exército Sírio, que tem apoio dos Estados Unidos, também começaram a se juntar com militantes da Nusra.

"Homens do exército sírio começaram a perder a esperança de receber qualquer ajuda internacional significativa", disse Zeid. "A frente da Nusra ganhou confiança e lealdade destes combatentes, que resultou nessa cooperação em Qalamoun.”

“Há um novo ‘triângulo de morte’ promovido pelo Estado Islâmico que se estende desde as terras libanesas de Arsal até o campo de refugiados palestinos de Ein al-Hilweh, atingindo Iraque e Raqqa, capital do califado do Estado Islâmico na Síria”, segundo o ministro libanês Mouhad al-Machnouq.

Arsal é onde o Estado Islâmico e Nusra começaram sua incursão em agosto do passado, no interior do norte do Líbano, fazendo reféns como os membros do exército libanês. Arsal se tornou um centro de lei islâmica imposta aos seus moradores.

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