Há 10 anos, Monika conheceu o homem de sua vida, se apaixonou e então se casaram em pouquíssimo tempo de namoro. Mas tudo mudou quando ela abandonou o islã para seguir a Cristo.
O casal vivia bem com as três filhas — de nove, quatro e um ano — na pequena vila que fica no Sudoeste de Bangladesh. Mas, começaram a ter conflitos há alguns anos, quando Monika decidiu andar com Jesus.
Quando o marido soube da nova fé da esposa, ele ficou muito zangado e tentou impedi-la de frequentar a igreja e participar de atividades com outros irmãos na fé, mas ele não conseguiu persuadi-la. Foi quando ele começou a odiar a cristã ex-muçulmana.
Violência doméstica
Segundo Monika, o marido passou a destilar palavras de ódio contra ela e passou a culpá-la por terem apenas filhas e não filhos. O marido dizia: “Você é deficiente. Não pode ter filhos homens e é sua culpa”.
Então, a cristã enfrentou abuso físico, emocional e mental. Ele começou a bater na esposa na frente das filhas. Monika suportou, sem revidar. Ela orava todos os dias para que o marido mudasse de ideia. Devido ao abuso, sofreu muitos ferimentos por todo o corpo.
Falsas acusações
A raiva do marido nunca desapareceu e ele começou um boato de que Monika e o pastor da igreja estavam em um relacionamento secreto e cometendo adultério. Mas todos sabiam que isso não era verdade, pois o pastor era gentil e generoso com todos na aldeia, não apenas para a congregação da qual fazia parte.
Um dia, o marido da cristã desapareceu e ninguém soube dele por dias, até que ele decidiu fazer uma ligação telefônica dizendo: “Estou casado com outra mulher e não pretendo voltar para você, mas se você deixar Jesus, eu posso a considerar como minha esposa novamente”.
A resposta de Monika foi: “Eu ainda escolho Jesus. Não posso deixá-lo”. Desde então, a cristã não teve notícias do marido e começou a passar por grandes dificuldades, chegando a passar dias sem comer.
Por se dedicar integralmente na criação e educação das filhas, Monika nunca havia trabalhado fora. Ela e as filhas tornaram-se pedintes nas ruas da aldeia e tudo o que conseguiam de dinheiro usavam para comprar alimento.
Ao conhecer a história desta família, recentemente, a Portas Abertas enviou ajuda alimentar e uma máquina de costura. Atualmente, Monika tem sua própria fonte de renda e não passa mais por necessidades. “Espero poder trabalhar e dar um futuro para as minhas filhas", disse a cristã que agora vive com os pais até se recuperar.
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