O presidente da organização Midwest Christian Outreach, Don Veinot, testemunhou como tem compartilhado o Evangelho em um evento pagão que ocorre anualmente nos Estado Unidos.
Em entrevista ao podcast “Ex Psychic Saved”, da ex-médium Jenn Nizza, Veinot contou que ele e sua equipe evangelizam participantes da Paganicon, uma convenção anual voltada a wiccanos, druidas, satanistas e espiritualistas de diversas correntes.
Veinot falou sobre os desafios e frutos da missão em espaços considerados espiritualmente hostis para cristãos.
“Vamos para a casa deles, somos convidados no ambiente deles. Isso significa que precisamos ser respeitosos. Vamos compartilhar o Evangelho. É basicamente isso que estamos fazendo. Mas, isso não é para todos”, disse ele.
Criado por um pai ateu e uma mãe que gostava de astrologia e adivinhação, Veinot conheceu Jesus após ler livros recomendados por sua esposa, Joy.
Por fim, o casal começou a trabalhar alcançando pessoas por meio de fitas de áudio e de linhas de apoio. Tempos depois, Veinot e Joy passaram a evangelizar na Paganicon.
“Foi assim que começamos a nos aproximar dos wiccanos: ‘Você precisa crescer na fé, entender as Escrituras e ser discipulado’”, explicou ele.
Sobre as religiões pagãs presentes no evento, Nizza acrescentou: “Isso é algo sério. Essa é uma mentira que já existe há muito tempo e que realmente engana muita gente”.
‘A Igreja precisa acordar’
Durante o episódio, Nizza e Veinot discutiram a ascensão do “feminino divino” e do neopaganismo na cultura pop.
“Estamos na era do reencantamento. E muitas pessoas nem sabem do que estou falando quando dizemos isso”, afirmou ele.
Para Veinot, o declínio do cristianismo coincidiu com o crescimento da espiritualidade alternativa: “A Igreja levou cerca de 300 anos para transformar uma sociedade pagã na cultura ocidental. Nos últimos 200 anos, os pagãos têm tentado retribuir o favor”.
“Isso sugere que o futuro do Ocidente não será de materialismo ateísta e secular, mas de reencantamento e neopaganismo. É para lá que estamos caminhando, especialmente se a Igreja não acordar, porque a Igreja se torna uma influência estabilizadora na cultura, mesmo que as pessoas não sejam cristãs”, acrescentou ele.
Imagem do evento. (Foto: Reprodução/Facebook/TC Pagan Pride & Paganicon)
Segundo ele, cerca de 80% dos participantes do Paganicon têm origem cristã. “Eles frequentavam igrejas extremamente legalistas, não estavam realmente obtendo respostas para as perguntas espirituais que faziam e eram repreendidos até mesmo por fazê-las.”
O evangelista ressaltou que o diálogo começa com perguntas e humildade: “As pessoas gostam de perguntas. Elas não se sentem atacadas”. No entanto, ele reconheceu que essa abordagem exige preparo: “Eu não recomendaria que todos os cristãos corressem por aí”.
‘Tentou me enfeitiçar’
Falando sobre os frutos do ministério, Veinot contou testemunhos recebidos ao longo dos anos. Segundo ele, um dos mais marcantes foi o de um satanista que havia tentado amaldiçoá-lo, porém se arrependeu e aceitou Jesus.
"Ele veio correndo e perguntou: 'Você está bem?'. E eu disse: 'Sim, estou bem. Por quê?'. E ele contou: 'Eu estava com tanta raiva de você que lancei feitiços contra você. Eu precisava te dizer que me tornei cristão. Você me impactou só com o seu comportamento'”, relatou o evangelista.
Veinot concluiu afirmando que a chave do seu ministério está no amor e na paciência e Jen destacou: “Temos que lembrar que essas são pessoas perdidas, pessoas como nós já fomos”.
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