A ideia era aproveitar o público do Pacaembu e conseguir um bom número de doações para as vítimas do Rio de Janeiro. Mas a falta de comunicação atrapalhou tudo. Nesta quarta-feira, dois postos foram montados nas imediações do estádio para receberem alimentos não perecíveis e material de limpeza.
No entanto, por volta de duas horas antes de começar a partida, os locais haviam recebido poucas doações, sendo a grande maioria mudas de roupas.
"Não sei o que está acontecendo. Mas acho que faltou divulgar melhor a ação", opinou a Tenente Bethânia, uma das responsáveis por receber as doações. "Sabemos que não há mais a necessidade de doarem roupas, mas é o que as pessoas estão trazendo", completou.
Na praça em frente ao estádio do Pacaembu, um caminhão vazio e uma barraca aguardavam as contribuições dos torcedores. No entanto, nenhum dos entrevistados pelo eBand sabia da mobilização.
"Vi que o Ronaldo esteve no Rio de Janeiro para ajudar as vítimas das enchentes. Mas não ouvi ninguém falar que haveria doação aqui no Pacaembu. Se soubesse, com certeza teria ajudado", comentou o eletricista José dos Santos, 62 anos. "Fiquei sabendo que tinha espaço para doação, só quando vi essa barraca aqui. Precisavam fazer uma campanha melhor", emendou o empresário Claudio Souto, 36 anos.
A iniciativa de instalar dois postos de arrecadação foi da Federação Paulista de Futebol em parceria com a Defesa Civil e a Polícia Militar. Nesta quinta-feira, serão anunciados oficialmente os números da arrecadação no Pacaembu.
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