Uma família recém convertida foi banida de sua aldeia em Kamawada, na índia, depois de se recusar a negar a fé cristã. O casal Jaga Padiami e sua esposa aceitaram Jesus em dezembro do ano passado, depois de um grupo de cristãos ter pregado as boas novas em sua aldeia natal.
De acordo com um relatório da International Christian Concern (ICC), em janeiro eles foram chamados para uma reunião da aldeia e persuadidos pelo chefe indígena, Koya Samaj, a renunciarem ao crstianismo. Mas o casal se recusou.
Por isso, os moradores da aldeia começaram a assediar a família e Samaj deu mais cinco dias para eles se retratarem, caso contrário, seriam expulsos da aldeia.
Passados os cinco dias, o casal foi chamado novamente para uma reunião da aldeia. Jaga Padiami disse ao chefe Samaj e aos outros moradores: “Mesmo que vocês me expulsem da aldeia, não deixarei Jesus Cristo”.
A resposta do novo convertido enfureceu os moradores da aldeia, que saquearam a casa da família Padiami, segundo o ICC. Os pertences do casal foram jogados na rua e sua casa trancada.
Então, eles foram expulsos da aldeia e ameaçados de morte caso retornassem sem terem abandonado o cristianismo.
Perseguição religiosa na índia
A Índia é o 10° país mais perseguido do mundo, segundo a Lista do Portas Abertas 2021.
O relatório sobre “Os 50 países mais difíceis de seguir Jesus” apontou que “Extremistas hindus acreditam que todos os indianos devem ser hindus e que o país deve se livrar do cristianismo e do islamismo. Eles usam muita violência para atingir esse objetivo, principalmente contra cristãos de origem hindu. Os cristãos são acusados de seguir uma 'fé estrangeira' e culpados de má sorte em suas comunidades ”.
O documento ainda verificou que os cristãos indianos são "frequentemente atacados fisicamente e às vezes mortos”, além de estarem “sob constante pressão de sua família e comunidade para retornar ao hinduísmo”.
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