Ganeses que pedem refúgio no Brasil dizem sofrer perseguição religiosa e étnica

"No caso dos ganeses, cabe ao Comitê Nacional de Refugiados analisar se julga que esses indivíduos têm razão no temor por perseguição", explica Fábio Balestro

Fonte: guiame.com.brAtualizado: terça-feira, 15 de julho de 2014 às 15:15
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ganeses_refúgioMais 55 cidadãos de Gana chegaram a Caxias do Sul-RS entre os dias 12 e 13 de julho para pedir refúgio e legalização da permanência no Brasil.

Eles entraram no Brasil com vistos de turistas para a Copa do Mundo. De acordo com o Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), entidade que recebe e atende os estrangeiros recém-chegados, em 13 dias, 327 ganeses já passaram pela cidade.

Promessas de emprego, facilidades para conseguir o protocolo de refugiado e uma rede de assistência aos imigrantes são os principais atrativos de Caxias do Sul para os ganeses que desembarcam em busca de uma nova vida no Brasil.

15 estrangeiros são atendidos por dia no escritório da Polícia Federal de Caxias, o que gera uma fila de espera. Enquanto aguardam, eles estão hospedados em uma quadra de esportes do Seminário Nossa Senhora Aparecida.

A irmã Maria do Carmo tem acompanhado de perto a saga dos senegaleses e, segundo ela, eles alegam que sofrem perseguição religiosa e étnica em Gana, por isso querem refúgio aqui.

Os ganeses ficaram furiosos com a declaração de Felix Kwakye Ofosu, vice-ministro de informação de Gana, dizendo que os pedidos de refúgio tem base falsa.

"No caso dos ganeses, cabe ao Comitê Nacional de Refugiados analisar se julga que esses indivíduos têm razão no temor por perseguição", explica Fábio Balestro, assessor de Cooperação e Relação Internacional do Gabinete do Governador do Estado.


com informações do G1

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