Em face de ataques terroristas a cerca de 100 quilômetros ao norte de sua base missionária, a líder de missões Heidi Baker permanece resoluta em sua fé, acreditando que o amor de Deus superará aqueles que são inspirados pelo ódio.
"Tem havido extremistas, pessoas de outra fé que estão queimando aldeia após aldeia", declarou ela em um vídeo no Facebook postado em 11 de junho. "Eles estupraram e mataram pessoas e é um momento muito desafiador".
Desde 27 de maio, 37 civis foram mortos por extremistas no norte de Moçambique, com muitos decapitados ou perseguidos até a morte, mulheres estupradas e centenas de casas incendiadas.
Os ataques foram ligados ao Ansar al-Sunna, um grupo militante islâmico também conhecido como um al-Shabaab local. Em maio, a União Africana também confirmou a presença de forças do Estado Islâmico no norte de Moçambique.
O ataque mais recente há uma semana deixou seis mortos na aldeia de Namaluco, no distrito de Quissanga, em Cabo Delgado, onde cerca de 200 casas foram queimadas, segundo a agência de notícias Lusa.
Os terroristas entraram na aldeia de cerca de 2.000 pessoas às 21h (horário local), provocando gritos e alvoroço na comunidade. A cidade não tem eletricidade nem infraestrutura, só é acessível por estrada de terra, com casas construídas pelos próprios aldeões.
Moradores disseram ter ouvido os terroristas falando o dialeto suaíli e “outros que não reconheceram”, segundo a reportagem da Lusa.
“Estamos lhes convidando a orar. Estamos pedindo para vocês intercederem por esse povo maravilhoso. Nós acreditamos no estabelecimento da paz; estamos orando por shalom”, afirmou Heidi no vídeo. Heidi está familiarizada com muitos pastores nessas aldeias que, foram apoiados por seu ministério, a Iris Global.
Ela mantém uma perspectiva esperançosa enraizada nas Escrituras. “Eu agradeço a Deus, crendo que Sua luz gloriosa vai se romper. Ele diz que 'Minha glória cobrirá a terra como as águas cobrem o mar' e agora é nossa hora de brilhar. É nossa hora de dizer que o amor vencerá".
Ela e seu marido Rolland têm clamado a Deus durante a crise, refletindo profundamente sobre seu chamado e seus propósitos.
“Em momentos como esse, realmente entendemos por que estamos aqui, porque viemos em primeiro lugar. Este não é o nosso momento de recuar; esta é a nossa hora de avançar", destacou.
“Nós realmente precisamos de suas orações. Ore para que todos os poderes demoníacos do inferno sejam quebrados em nome de Jesus, todo espírito assassino em nome de Jesus e que haja grande proteção sobre cada uma dessas aldeias, onde essas pessoas maravilhosas estão seguindo a Jesus”, acrescentou. “Clame ao Pai, Abba Pai. Ele quer que Seus filhos voltem para casa, ele quer os filhos de Ismael em casa; ele quer filhos de Isaac em casa. Ele quer que seus filhos o conheçam".
A missionária finalizou, lembrando novamente acreditar que o amor de Deus é sempre vitorioso ao final.
"Acreditamos que o amor vence e que Deus vai colidir com esta nação e vai mudar. Precisamos que você fique de joelhos, entre em seu quarto de oração e clame pela Iris Global; clame por Moçambique. Chore pelo povo desta bela nação”, pediu.
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