Igreja é atacada por 400 muçulmanos ainda em fase de construção no Egito

Após o ataque, o prefeito retornou à igreja para confiscá-la. A polícia fechou o prédio e posicionou alguns guardas ao redor dele, mantendo tanto muçulmanos como cristãos à distância.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TelegraphAtualizado: quarta-feira, 6 de janeiro de 2016 às 18:49
Cerca de 400 muçulmanos atacaram uma igreja que ainda estava em construção na cidade de Minya, Egito. (Foto: Reprodução)
Cerca de 400 muçulmanos atacaram uma igreja que ainda estava em construção na cidade de Minya, Egito. (Foto: Reprodução)

Cerca de 400 muçulmanos atacaram uma igreja que ainda estava em construção na cidade de Minya, Egito. O caso aconteceu no mês passado, de acordo com relatos do site Worthy News.

Segundo a organização International Christian Concern, a igreja já havia construído antes um prédio no distrito de Swada. No entanto, o local foi fechado pelo prefeito da região, apesar de ter obtido as licenças oficiais necessárias para a sua construção.

Devido às restrições proibitivas, a comunidade copta no Swada lutou com a burocracia egípcia, por anos, para obter as licenças da construção da igreja. Ainda assim, mesmo após a conclusão da documentação necessária, as autoridades locais impediram a edificação de qualquer prédio público da igreja.

A alternativa encontrada pela comunidade cristã foi a de construir, clandestinamente, uma casa de oração. Depois que os membros instalaram um altar no interior do prédio inacabado, eles começaram a fazer reuniões secretas de oração nas manhãs de domingo.

No entanto, assim que o prefeito de Swada descobriu o que estava acontecendo, ele tentou, em vão, confiscar as chaves da igreja. Momentos depois, uma multidão de mais de 400 muçulmanos atacaram a estrutura, destruindo seus mármores, cerâmicas, madeiras e outros materiais de construção, enquanto feriam alguns dos trabalhadores coptas.

Após o ataque, o prefeito retornou à igreja para confiscá-la. A polícia fechou o prédio e posicionou alguns guardas ao redor dele, mantendo tanto muçulmanos como cristãos à distância.

 

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