Igrejas antigas de Mossul, no Iraque, têm sido utilizadas como matadouros por militantes Estado Islâmico (EI). O abate de animais é feito durante o Eid al-Adha, a Festa do Sacrifício.
A Igreja Ortodoxa Siríaca de Santo Efrém, assumida por militantes há um ano, estava entre elas. Em junho, o EI anunciou que o local seria reaberto como uma "mesquita dos mujahideen". A mídia iraquiana local relatou que a igreja havia sido coberta com uma bandeira do Estado Islâmico, incluindo os dizeres: "Não há Deus senão Alá" e "Profeta Maomé".
Mossul já foi um considerada o coração da população cristã no Iraque, mas foi invadida por jihadistas do EI no dia 10 de junho no ano passado. Após a captura da cidade, os militantes emitiram um ultimato aos cristãos para que eles se convertessem ao islamismo, pagassem um alto imposto ou fugissem. Aqueles que se recusaram a cumprir a ordem foram assassinados.
Um sacerdote de Mossul disse ao jornal Sunday Times, no ano passado, que pelo menos duas igrejas em Qaraqosh, uma cidade de maioria cristã capturada pelo EI, estava sendo usada como câmara de tortura.
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