Junta de Missões Nacionais comemora 104 anos de trabalho missionário

Junta de Missões Nacionais comemora 104 anos de trabalho missionário

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:38

No próximo sábado, dia 25 de junho, a Junta de Missões Nacionais comemora 104 anos de trabalho missionário no Brasil. Como bem destacou o pastor Jerry Key, em recente visita à sede de Missões Nacionais, o fato de as juntas missionárias e a própria Convenção Batista Brasileira (CBB) terem sido criadas no mesmo ano demonstra que os pioneiros tinham missões no coração.

“Que eu saiba é uma coisa inédita na história dos batistas no mundo ter esta visão missionária desde o início da obra aqui”, declarou destacando que esta visão não era apenas dos missionários americanos que aqui chegaram, mas também dos novos convertidos, “grandes líderes que serviram à causa”.

Falando sobre o trabalho dos pioneiros, pastor Jerry lembrou que estes muitas vezes lutaram por cinco e até mesmo nove anos para ter o primeiro fruto de seus ministérios, mas foram perseverantes. “O pastor William Buck Bagby, primeiro missionário no Brasil, chegou aqui em 1881, e não se aposentou, morreu depois de 58 anos de serviço missionário. Havia 50 mil batistas no Brasil quando ele faleceu.

Então o campo é vasto por aqui”. E é neste vasto campo que o segundo século da história missionária de nossa pátria vem sendo escrito, a partir de 2008, coincidentemente com uma nova diretoria executiva. Já posso imaginar um novo capítulo do livro registrando este século:

Capítulo I - É tempo de avançar (2008 – )

1.Não vamos recuar nem um milímetro

2. Acelerada marcha na expansão do Evangelho

3.Grande mobilização missionária

4.Transformação das cracolândias em Cristolândias

Imaginações à parte, e voltando ao exemplo do pastor William Bagby, vemos que, a partir de uma vida dedicada, Deus alcançou 50 mil pessoas ao longo de 58 anos de ministério. Não foi apenas Bagby quem realizou esta proeza, mas certamente os líderes que ele formou e que se multiplicaram até que os batistas brasileiros alcançassem aquela marca. Tudo isto em um cenário bastante desfavorável, sem contar a perseguição que sofriam, sendo até mesmo apedrejados ou impedidos de comprar gêneros alimentícios em alguns locais pelo simples fato de serem cristãos.  Hoje contamos com muitas facilidades, ainda não sofremos perseguição e somos mais de 1 milhão de batistas. Podemos, e é urgente, fazer muito mais do que tem sido feito para que cada pessoa seja evangelizada e discipulada em solo brasileiro. Ainda no encontro com o pastor Jerry Key, e não estou segura de ele ter conhecimento de nosso desafio, ele demonstrou apoiá-lo. “Creio que o nosso alvo deve ser sempre este, nossa paixão deve ser essa, de querer ir até o último brasileiro com a mensagem de salvação, mensagem de vida em Cristo, que é o único caminho para a felicidade, ter Cristo e honrá-lo”. Em seguida, deixou um alerta: Caso tenhamos nos desviado desta visão, devemos avaliar como podemos voltar a ter esta paixão. Naquele encontro, uma expressão dele nos calou e já não havia mais perguntas a fazer: “Se tivesse 100 vidas, gostaria de dedicar todas elas à evangelização do povo brasileiro e a ampliar a visão missionária”.

Neste segundo século de história missionária a multiplicação de igrejas tem sido uma realidade nos campos missionários, assim como uma proposta apresentada a todas as igrejas para que voltem a ser multiplicadoras de discípulos e, consequentemente, de líderes. O número de missionários enviados aos campos em dois anos superou o número de missionários enviados ao longo dos 19 anos anteriores.

A ação social dos batistas brasileiros voltou a ser destaque, com iniciativas de socorro a vítimas de calamidades e uma ação contundente no combate à epidemia do consumo de drogas, no intuito de transformar as cracolândias brasileiras em Cristolândias. Uma rede de comunidades terapêuticas começou a ser montada para auxiliar na libertação da dependência química. O trabalho iniciado em São Paulo transformou-se em um programa, que tem se multiplicado por outras capitais que enfrentam o mesmo problema. E este trabalho não está apenas sob os cuidados de Missões Nacionais, mas está sendo replicado por igrejas, que, orientadas pelo projeto piloto, cumprem sua missão de impactar suas cidades com o amor de Cristo e o poder transformador do Evangelho.

O investimento preventivo na evangelização de crianças tem recebido especial atenção, pois, se queremos conquistar a pátria, devemos começar pelas crianças, futuro da nação. Além do trabalho sexagenário dos lares, estratégias como o Programa de Educação Pré-Escolar (Pepe) e o programa Crianças para Jesus têm sido aplicadas nos campos e também apresentadas às igrejas que podem, elas mesmas, desenvolver para abençoarem as comunidades nas quais estão inseridas.

No próximo mês teremos 13 Trans, para as quais esperamos contar com a participação de 5 mil voluntários. Para 2012 metas ousadas contam com o reacender do ardor missionário de cada batista para serem alcançadas, como, por exemplo, a participação de 100 mil pessoas na rede de intercessores da obra missionária e o envolvimento de 100 mil batistas nas Trans. Partindo do princípio de que cada dupla evangelize e discipule cinco pessoas por dia, ao fim de 10 dias teríamos 2,5 milhões de pessoas evangelizadas e discipuladas.

Celebremos o dia 25 de junho com gratidão ao nosso Deus por tudo o que já tem sido realizado, intercedendo pelos desafios da obra missionária e, principalmente, buscando a direção Dele sobre a posição que você deve ocupar nesta obra.

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