MAIS pede ajuda de igrejas na adoção de famílias sírias refugiadas

MAIS pede ajuda de igrejas na adoção de famílias sírias refugiadas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:03
O pastor Mario Freitas, líder da MAIS - Missão em Apoio à Igreja Sofredora, publicou um texto em que pede ajuda de toda a Igreja de Cristo.
 
Em seu texto, o pastor explica a situação de família que têm chegado ao Brasil como refugiadas da Síria e de outros países. Para recebê-los, a MAIS precisa da ajuda de igrejas locais brasileiras que possam acolhe-las. Confira o texto:
 
Refugiados MAIS
 
Querido amigo: paz sempre! Você me daria a graça de ler essa mensagem até o final?
 
O trabalho da MAIS, esse você já conhece. Ajudamos a desenvolver comunidades cristãs no mundo, em situações de guerra, perseguição e catástrofe. Buscamos oferecer dignidade a esses irmãos que sofrem pelo evangelho. Mas sempre o fizemos lá no campo, no país dessas famílias, sempre louvando a Deus inclusive pelo fato dessa famílias serem resilientes perante a perseguição, e encorajando-os a permanecer firmes. Nunca imaginamos tirar ninguém de suas terras, muito menos trazê-los à nossa.
 
Mas aconteceu. Desde novembro de 2013, atendendo a pedidos específicos de famílias cristãs evangélicas da Síria, com histórico de perseguição e sofrimento, e com nenhuma segurança por conta da guerra, alugamos (às pressas) um prédio no centro de Vila Velha, ES, onde estamos situados, e começamos a receber nossos irmãos refugiados de guerra.
Eles chegam aqui quebrados, desagastados pela guerra, e com pouca força. Num primeiro momento, as famílias ficam conosco sendo tratadas dos traumas, recebendo atendimento médico e odontológico, sendo introduzidas à língua e cultura do Brasil, e tendo o encaminhamento de sua documentação. Ao fim de 20 ou 30 dias, todos já têm protocolo de refúgio, CPF e carteira de trabalho, podendo começar a vida no país.
 
E é aqui que precisamos de sua ajuda. 
O PARC (Programa de Acolhimento a Refugiados Cristãos) visa espalhar pelo Brasil esses heróis da fé, para que tenham vida digna e protegida. Temos algumas famílias com criança, inclusive o pequeno Matheus que já nasceu no Brasil, agora em janeiro de 2014. Alguns deles já saíram para São Paulo, outros para Foz do Iguaçu. À medida que as famílias saem de nossa base, outras chegam com o mesmo propósito. Nos próximos 50 dias deveremos receber um mínimo de 80 novos irmãos na fé, inclusive alguns que não procedem da Síria, como paquistaneses e congoleses. E decidimos receber a todos quantos solicitarem nosso auxílio.
 
Como a sua igreja pode acolher?
É essa segunda etapa que nos desafia hoje, da inserção das famílias refugiadas nas cidades brasileiras. Precisamos da igreja para isso. O processo é ousado, mas cremos ser possível, viável e orientado por Deus.
Sua igreja pode acolher uma família síria, e a MAIS pretende coordenar o processo junto à igreja. São 3 compromissos:
 
1. A igreja fica responsável por alugar uma casa simples para que a família possa morar em seu primeiro ano no Brasil. Aos poucos, adquirindo independência, eles mesmos vão se responsabilizando por essa despesa.
 
2. Além disso, a igreja precisa providenciar um curso formal de português para estrangeiros, para que a família tenha acesso rápido ao idioma. Pode ser feito através de um curso local, uma professora particular ou mesmo alguma faculdade. Parcerias têm sido possíveis nesse processo; a sociedade brasileira tem se mostrado disposta a ajudar.
 
3. Por último, pedimos que a igreja procure providenciar um emprego para o pai da família. Como dissemos, os refugiados já saem de nossa base com a carteira de trabalho, 100% aptos para trabalhar no Brasil. Há limitadores de língua e cultura, mas cremos que haja possibilidades na área da indústria, entre outras. Através de contatos com empresários, até mesmo da própria igreja, esperamos que haja portas para eles, para que não vivam tão somente da solidariedade dos irmãos, mas possam em pouco tempo alcançar vida ativa e sustentável em nossa terra.
 
De que outras formas você pode ajudar?
Precisamos de muita oração nesse momento. Estamos cientes de que trata-se de um desafio ousado, mas Deus nos levantou e não vamos hesitar. Levante intercessores para acompanhar todo esse processo. Ainda, precisamos de recursos financeiros na base. Não é fácil sustentar toda a alimentação e moradia de tantas famílias que passam por nossa estrutura. A própria estrutura precisa ser melhorada com pequenas obras.
 
Se sua igreja não pode comprometer-se em receber uma família, talvez possa ofertar para nosso ministério. 
O que sua igreja ganha com isso?
1. O privilégio de estar atendendo às várias orientações bíblicas acerca do cuidado com o estrangeiro
2. O privilégio de estar cumprindo a grande comissão, mesmo sem deslocar-se geograficamente
3. A chance de impactar sua igreja local com o exercício da generosidade
4. A possibilidade de estar viabilizando um genuíno avivamento local
 
 

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