Hajara Namwase, de 32 anos, casada e mãe de três filhos, vive na aldeia de Kenkebu, cidade de Budaka, em Uganda. Neste ano, ela aceitou Jesus como seu salvador.
No dia 17 de outubro, seu marido Musa Kalele, de 42 anos, descobriu que a esposa havia se tornado cristã. Imediatamente, ele jogou gasolina em Hajara e acendeu um fósforo, conforme relatou um amigo da vítima.
Conforme o Morning Star News, ela está hospitalizada com queimaduras de terceiro grau e recebendo tratamento médico.
Como tudo aconteceu
A conversão de Hajara aconteceu no dia 3 de maio, enquanto seu marido estava viajando a negócios no Sudão do Sul. Ela participava regularmente de um pequeno grupo, em Budaka.
No dia 17 de outubro, quando ela voltou para casa depois de uma reunião da célula, percebeu que o marido já havia chegado: “Fiquei assustada ao vê-lo, porque tinha alguns folhetos evangélicos e uma pequena Bíblia do Novo Testamento que eu tinha esquecido de esconder.
Ao ver a Bíblia e as publicações cristãs, Kalele ficou furioso, saiu da sala e quando voltou já estava com a gasolina.
“Ele pegou alguns lençóis, cobriu meu corpo com eles e me tirou de dentro da casa. Depois me forçou a deitar, despejou a gasolina em mim e acendeu um fósforo. Aquilo começou a me queimar”, relatou.
‘A cristã não tem para onde ir’
A filha do casal alertou os vizinhos. Eles a resgataram e a levaram para o Hospital Regional de Referência de Mbale. A irmã de Hajara chegou mais tarde para ajudá-la na internação.
No dia 24 de outubro, Hajara foi transferida para um hospital em Kampala para tratamento mais especializado.
O marido fugiu para o Sudão do Sul, conforme um parente. Hajara disse que está preocupada e não sabe para onde vai após receber alta médica, já que todos os seus familiares são muçulmanos.
Ela também não sabe o que acontecerá aos seus filhos, de 4, 6 e 9 anos, que ficaram sob os cuidados da avó paterna.
O corpo de Hajar foi bastante atingido, ela sofreu danos nos nervos e tem muitas bolhas na pele.
A constituição de Uganda e outras leis prevêem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter-se de uma fé para outra. Os muçulmanos, porém, que representam apenas 12% da população do país, atacam os cristãos com violência, fazem ameaças e, em muitos casos, matam os seguidores de Cristo.
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