Menina que se recusou a negar Jesus será escrava pelo resto da vida, anuncia Boko Haram

A estudante Leah Sharibu, de 15 anos, foi mantida em cativeiro por se recusar a se converter ao islamismo.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: terça-feira, 16 de outubro de 2018 às 15:46
A estudante Leah Sharibu, de 15 anos, foi mantida em cativeiro por se recusar a se converter ao islamismo. (Foto: Portas Abertas)
A estudante Leah Sharibu, de 15 anos, foi mantida em cativeiro por se recusar a se converter ao islamismo. (Foto: Portas Abertas)

Depois de manter três mulheres em cativeiro desde março, o grupo terrorista Boko Haram anunciou o assassinato de uma trabalhadora humanitária e a escravização de outras duas sobreviventes. Entre elas está a estudante cristã Leah Sharibu, de 15 anos de idade.

A execução da parteira Hauwa Mohammed Liman, 25 anos, foi filmada pelos terroristas e enviada ao jornal nigeriano The Cable.

Hauwa havia sido sequestrada no dia 1º de março juntamente com suas colegas de trabalho voluntário, as enfermeiras Saifura Husseini Ahmed (que foi morta no mês passado) e Alice Loksha Ngaddah (que permanece sequestrada).

Hauwa e Saifura trabalhavam em um projeto de atendimento pré-natal pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), enquanto Alice era funcionária do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em um comunicado, os terroristas disseram que Hauwa e Saifura, que eram muçulmanas, foram consideradas apóstatas por trabalharem para a Cruz Vermelha. “Para nós não há diferença entre a Cruz Vermelha e a Unicef. Matamos os apóstatas que estão entre eles, homens ou mulheres”.

Os terroristas também disseram que as reféns sobreviventes, Alice Ndaggah e Leah Sharibu são suas escravas “pelo resto da vida” e que “agora é lícito fazer o que quisermos com elas”.

Em nome da fé

Leah era a única cristã entre as 110 meninas sequestradas em fevereiro em uma escola em Dapchi, no estado de Yobe, no norte da Nigéria. No final de março, o Boko Haram libertou todas as garotas raptadas, exceto Leah, porque ela se recusou a renunciar sua fé cristã e se converter ao islamismo.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório afirmando que o governo nigeriano pagou um resgate pela libertação das alunas, menos por Leah, porque ela não é muçulmana. Há um mês, o Boko Haram alertou que mataria a estudante se suas exigências não fossem atendidas.

A notícia de que Leah ainda está viva renova a esperança de sua família pela libertação da garota. Segundo a  International Christian Concern (ICC), uma fonte próxima à família relatou que o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, garantiu por telefone que fará todo o possível para resgatar Leah.

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