Militantes do Estado Islâmico são seis vezes maiores do que estimativas da CIA; cerca de 180 mil

O Egito alerta que esta aliança de exércitos possa estar se preparando para uma grande revolta em vários países durante esta primavera ou verão.

Fonte: Guiame, com informações de WNDAtualizado: terça-feira, 10 de fevereiro de 2015 às 10:46

 

O Estado Islâmico e seus aliados extremistas atualmente ostentam um exército com cerca de 180 mil combatentes, estima um documento da inteligência egípcia.

O documento adverte que, enquanto os Estados Unidos tem tentado manter alianças para lutar contra o Estado Islâmico, a organização terrorista tem trabalhado arduamente na construção de uma aliança sustentável de homens armados.

O número 180 mil é seis vezes maior do que as estimativas da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA), que anunciou que o número de combatentes estava entre 20 mil e 31.500, em setembro do ano passado.

De acordo com o Egito, o EI uniu seu exército ao Talibã, Al Shabab, Al-Qaeda na Península Arábica, e grupos jihadistas locais do Iêmen, Mali, Gaza, Síria, Iraque, Paquistão e o Sinai Egípcio.

O Egito alerta que esta aliança de exércitos esteja se preparando para uma grande revolta em vários países durante esta primavera ou verão.

"Não há nenhum sinal de que a comunidade internacional entende o que está acontecendo diante de nossos olhos", disse um funcionário da inteligência egípcia. "O EI está criando os fundamentos de um verdadeiro governo não apenas no Iraque e na Síria, mas também na Argélia, Afeganistão, Iêmen e outros países."

A estimativa do Egito de 180 mil combatentes se encaixa com números alegados por Fuad Hussein, chefe de gabinete do presidente curdo Massoud Barzani.

Hussein disse, em novembro do ano passado, que a inteligência acredita que o número de combatentes do EI é de, pelo menos, 200 mil. "Estou falando de centenas de milhares de lutadores, porque eles são capazes de mobilizar os jovens árabes do território", disse ele.

Em novembro, Hussein se reuniu com líderes do Congresso e declarou que para derrotar um exército do EI, seria necessário pelo menos 80 mil homens.

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