O Iêmen é um país localizado na região sudoeste da Península Arábica, no Oriente Médio, que ganhou atenção mundial com as recentes ações do grupo terrorista Houthis.
Desde meados de novembro do ano passado, logo após o início da guerra de Israel contra o Hamas, os rebeldes Houthis têm atacado navios comerciais no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandab.
A ação terrorista tem afetado de maneira importante o comércio mundial, uma vez que o Mar Vermelho é uma das vias marítimas mais importantes, conectada ao Canal de Suez, por onde passam entre 10% e 15% do comércio global.
Essas ações terroristas Houthis, além de uma guerra civil em andamento no país árabe, colocaram o Iêmen no cenário internacional.
Prioridade da igreja
Diante desse quadro preocupante, Greg Kelley, líder do ‘Unknown Nations’ (Nações Desconhecidas, em tradução livre), diz que o país tem uma necessidade espiritual negligenciada e desconhecida pela maioria das igrejas hoje.
“[Existem] mais de 34 milhões de pessoas no Iêmen, e a maioria delas nunca ouviu o Evangelho, por isso precisamos que o Iêmen seja uma prioridade”, diz Kelley.
No Iêmen, o islamismo é a religião predominante. A população é majoritariamente muçulmana, dividida principalmente entre duas grandes seitas: os sunitas e os xiitas.
O problema é que “o Iêmen é um dos campos missionários [mais] desafiadores hoje. Devido à guerra civil e às instabilidades, é difícil levar ajuda aos locais onde é necessária.”
Evangelizar é crime
Além disso, o Iêmen enfrenta enormes desafios religiosos. Seguir Jesus e compartilhar o Evangelho são atividades proibidas no país, sendo crimes puníveis com a morte.
Mesmo assim, um pequeno número de crentes iemenitas pratica sua fé em total sigilo. Como eles cumprem a Grande Comissão de Cristo de "ir e fazer discípulos"? O treinamento oferecido pela ‘Unknown Nations’ tem sido fundamental.
“Não podemos simplesmente aparecer [no] Iêmen num avião. Temos que usar cabeças de ponte como o Egito”, diz Kelley.
“Treinamos iemenitas [em] lugares como o Egito, e eles estão indo para o Iêmen levantando líderes, fazendo discípulos ou distribuindo nossa Bíblia em áudio movida a energia solar no idioma local.”
Um dos maiores grupos de pessoas não alcançadas do Iêmen “são os árabes iemenitas, 15 milhões de pessoas que são 0% cristãs. O número de missionários necessários é de 300. Isso é apenas para um único grupo de pessoas”, diz Kelley.
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