Um grupo de 23 jovens partiu rumo à África com o objetivo de levar esperança para a comunidade carente de Munguluni, em Moçambique. A equipe liderada pelo pastor de jovens do Instituto Adventista de São Paulo (IASP), Felipe Tonasso contou com profissionais da saúde como médicos, enfermeiros e dentistas, além de engenheiros e administradores, entre outras profissões. Foram 20 dias de intensas atividades num vilarejo, que envolveram evangelismo, atendimento médico, reformas, visitação, construção de igreja, doação de Bíblias, escovas de dentes e até veículos.
Durante a Missão Munguluni, os voluntários reformaram o posto médico local, doaram e terminaram a construção de uma nova igreja e participaram de oito noites no evangelismo, na qual 65 pessoas foram batizadas. Além de atuarem como pintores e serventes, os voluntários se revezaram no atendimento médico a comunidade, evangelismo infantil, visitação aos lares e palestras sobre doenças endêmicas. A cardiologista Dra. Josele Vizotto ficou impressionada pelas elevadas incidências de HIV, diarreia, malária e tuberculose, sobretudo em crianças. Mesmo nos casos terminais, atendemos pessoas que vinham até o posto apenas para que lhes impuséssemos as mãos e orássemos pelos doentes. Dois partos foram realizados e uma das crianças ganhou o nome de Felipe, em homenagem ao pastor Felipe Tonasso, coordenador da equipe, por ter orado em favor da mãe e do recém-nascido.
A rotina foi intensa, durante os 20 dias que os brasileiros ficaram em Munguluni. O dia começava com orações e cânticos.
Depois, o revezamento para visitar as casas, reformar o posto médico, atender a comunidade, carregar tijolos e realizar o evangelismo infantil. À noite, dirigir a série evangelística e planejar as ações do dia seguinte. Para facilitar o trabalho, os jovens brasileiros doaram diversos materiais, roupas, bíblias e duas motos para pastores da região, incluindo o de Munguluni que tem 73 comunidades para atender.
Para o pastor Felipe Tonasso a maior lição foi descobrir um povo feliz em meio ao nada. Eu nunca conheci um povo que deseja tanto ver Jesus voltar, disse. A bagagem dos participantes da Missão África retornou repleta de ideais. Após enfrentar desafios nunca vistos, a gente não volta a mesma pessoa, afirmou o engenheiro Elias Vizotto. Antes de viajar, eu vivi dias de muita oração e intenso preparo espiritual. Porém, depois ver crianças cantando em dialeto Jerusalém é um lugar onde eu não terei fome e vou poder dormir em paz reafirmo meu desejo melhor servir a Deus, ponderou o engenheiro. Para Rodney Fraga, gerente bancário, a missão foi "um despertar de Deus, um renascimento. Deus me trouxe de volta ao mundo dEle, pois até aqui me preocupei demais com o meu".
Para o coordenador da Missão África, pastor Felipe Tonasso, os objetivos da empreitada foram claros: formar a visão missionária nesta geração, reavivar o espírito dos pioneiros e estabelecer um Centro de Missão com a Igreja do IASP e o Campus Universitário. Para a cardiologista Josele Vizotto, Em nossa mente para sempre estarão a centenas de rostos curiosos e mães que cantam Jerusalém enquanto carregam seus bebês em quecas. Eles têm um único pedido: Dá-me uma Bíblia. Isto é tudo, conclui a médica.
Um foto book e um filme documentário Missão IASP - Munguluni Aprendendo a ser Gente como Jesus será produzido por um cineasta que participou da expedição como voluntário. Para conhecer mais do projeto acesse missaoiasp.blogspot.com.
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