Missionária cria 'jardim de infância' e evangeliza famílias inteiras, em Guiné Bissau

No início do projeto, Rosenilda Assis conta que o pedido de criar uma igreja na região partiu dos moradores locais.

Fonte: Guiame, com informações da Junta de Missões MundiaisAtualizado: terça-feira, 4 de julho de 2017 às 20:49
Rosenilda Assis foi enviada em 2015 e desde então tem realizado trabalhos com educação local. (Foto: JMM).
Rosenilda Assis foi enviada em 2015 e desde então tem realizado trabalhos com educação local. (Foto: JMM).

Em 2015, uma missionária brasileira foi enviada para Guiné Bissau com o objetivo de alcançar mais vidas para Cristo. Hoje, dois anos depois, Rosenilda Assis conta as bênçãos. Ela iniciou sua jornada na aldeia de Ponta Vicente com a alfabetização de adultos e também um jardim de infância na língua local, balanta.

Logo no início, ela recebeu o pedido da própria aldeia que desse um nome ao projeto. Foi aqui que surgiu uma ótima sugestão, Bu Wakele, que quer dizer “Deus nos abençoou”, em português.

Rosenilda afirma que a alegria chegou ao seu coração pelo nome do projeto. “Fiquei admirada e feliz pelo significado no nome escolhido e pelo reconhecimento deles em pronunciar que veio de Deus a bênção do jardim de infância para a aldeia”, diz ela.

A missionária ainda comenta o que o homem mais antigo da aldeia chegou a dizer para ela com bastante sinceridade, ainda quando o projeto estava só no começo: “Quero que estas crianças cresçam diferentemente de mim e dos outros. Quero uma escola e uma igreja na minha aldeia, para que o meu povo conheça o seu Deus”.

Frutos de um árduo trabalho

Rosenilda relata que no início do projeto, o jardim de infância começou com poucas crianças. Mas atualmente cerca de 11 crianças foram alfabetizadas e estão seguindo para a primeira classe. Também neste ano aconteceu mais uma formatura, que segundo a missionária foi “uma linda festa”.

“Com belos testemunhos dos pais que nos pediram, em nome de Deus, para não deixar seus filhos irem para a escola do estado, pois estavam admirados em ver seus filhos escrevendo o nome completo”, contou ela.

“Uma mulher adulta disse: ‘Com esta idade, vejo apenas riscos brancos, e estes meninos podem escrever! Eu também quero ir para esta escola’. Outro pai afirmou: ‘Por favor, vamos construir as salas para que vocês possam aumenta o número de crianças e classes! Não podemos parar diante do que estamos vendo hoje. Somente Deus pode retribuí-los por tudo isso’”, relatou Rosenilda. “Aquele dia foi de emoção na aldeia de Ponta Vicente, e a Deus toda a honra”, conclui.

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