Missionária de 69 anos continua evangelizando nas ruas de bengala: “Fui chamada por Deus”

Elba Rosa da Silva Sousa, de 69 anos, tem evangelizado nas ruas há 23 anos, distribuindo folhetos evangelísticos e livros cristãos.

Membro da Igreja Adventista, Elba começou seu ministério em 2001 e já levou sete pessoas a Jesus através de suas caminhadas e visitas de casa em casa.

"Eu senti que foi um chamado de Deus. As pessoas estão sedentas de Jesus, e ficam felizes ao desabafar e ouvir o que temos a oferecer. Muitas vezes já ouvi: 'Deus enviou você aqui, porque eu estava orando para Ele me enviar uma pessoa'", comentou a idosa, em entrevista ao Notícias Adventistas.

“A colportagem [método de evangelização por distribuição de literatura cristã] é uma forma de abrir o caminho para as pessoas conhecerem a Bíblia. A gente planta, vem um e rega e outro colhe", acrescentou.

Nem mesmo uma lesão no menisco (estrutura interna do joelho que serve para absorção) impediu Elba de continuar divulgando a Palavra de Deus. O machucado foi causado após a cristã passar anos caminhando 15km por dia, carregando uma pesada pasta de livros. 

Superando dificuldades

^{Elba e Moadir. (Foto: Thalles Paixão/Notícias Adventistas).}

Em 2015, Elba passou por uma cirurgia e precisou usar cadeira de rodas durante um tempo. 

"Precisei diminuir o ritmo e foi um período bem difícil, porque o meu marido estava doente e minha filha estava grávida e precisava do meu apoio", lembrou ela.

Logo depois, a idosa perdeu o esposo e passou a usar uma muleta. Mesmo assim, continuou seu trabalho de evangelização. "Apesar dessas dificuldades, não deixei de estar perto do Senhor", assegurou.

Após 8 anos, Elba casou com Moadir Vieira, também evangelista, e eles passaram a pregar Jesus juntos. "Não tive dúvidas que Deus quem nos uniu", testemunhou ela.

O casal levou Kátia Beatriz Fernandes ao batismo, que foi à Igreja Adventista de Belford Roxo para receber uma cesta básica e recebeu o ensinamento da Bíblia por eles.

“Elba e Moadir sentaram ao meu lado e foram tão acolhedores que eu decidi ficar e aceitar o estudo bíblico. A união dos dois me envolveu. A paixão que um tem pelo outro e por Deus é admirável", relatou Kátia.