O missionário Wes Bentley trabalha com missões no Sudão do Sul há 26 anos e apoia missionários em 38 países.
Depois de contrair malária, ele contou que ouviu Deus dizer a ele para permanecer em um vilarejo no Sudão do Sul. A confiança no cuidado de Deus fez com que ele não se preocupasse em procurar tratamento em um hospital ocidental.
Como resultado de sua obediência, dois generais — um deles conhecido como o “Açougueiro do Sudão” — vieram a Cristo.
“Quando fiquei doente, se eu tivesse desobedecido ao Senhor e entrado naquele avião, esses dois homens conheceriam a Cristo como seu Salvador? Eu duvido”, disse Wes.
A conversão de Wes possibilitou a redenção de outras vidas
Segundo o God Reports, Wes era um atirador de elite dos fuzileiros navais dos Estados Unidos, que desistiu das competições olímpicas, para matar pessoas no Vietnã.
Ao deixar a Marinha, ele queria ser um mercenário na Rodésia (um estado não reconhecido situado no sul da África durante a Guerra Fria), mas Deus preencheu seu coração e redirecionou sua vida para a Grande Comissão.
Depois de sua conversão, ele passou um tempo com os hippies do Movimento de Jesus e se impressionou com o amor sincero que sentiam uns pelos outros.
Enquanto crescia em seu ministério, Wes começou a sentir o chamado missionário para a Rússia, que após o colapso do comunismo, se abriu ao Evangelho pela primeira vez há mais de três séculos. Ele ministrou nas prisões e teatros lotados.
“A Rússia foi meu primeiro amor. O país era incrivelmente aberto ao Evangelho naquela época”, relembrou ele.
O missionário Wes e sua esposa Vicky. (Foto: Reprodução/Far Reaching Ministries)
Então, após cinco anos, o Senhor o direcionou para o Sudão do Sul. Ele se casou com Vicky, que realizou 13 estudos bíblicos semanais separados com mulheres sul-sudanesas e serve ao lado de Wes por mais de 23 anos.
Ministério de capelania
Através do seu ministério “Far Reaching Ministries” (“Ministérios de Longo Alcance”), Wes apóia 1.000 capelães no exército do Sudão do Sul.
O treinamento de capelães surgiu depois que o missionário compartilhou o Evangelho com um grupo de soldados e centenas deles aceitaram Jesus.
Durante a primeira formatura de capelães, Wes e sua equipe temiam a possibilidade de um bombardeio. Ao todo, os capelães foram bombardeados 40 vezes durante o ministério do missionário no país.
Em seu tempo no Sudão, Wes contraiu malária cerca de 35 vezes, e em quatro dessas ocasiões, ele foi parar na UTI.
No primeiro ano de treinamento dos capelães ele contraiu malária e decidiu enfrentar a crise.
“Eu poderia ter entrado em um avião e voado para um hospital no oeste, mas ouvi claramente o Senhor dizer para ficar na aldeia. Eu sabia que seria um testemunho para o povo”, afirmou ele.
Wes perdeu a consciência devido a alta temperatura de sua febre, que segundo ele, chegou a 111 graus.
Os médicos acreditam que isso seria letal, porém, ele acredita que só está vivo porque Deus fez um milagre.
Nesse período, ele recebeu visitas dos comandantes sul-sudaneses Mamur e Paul Malong.
“Wes, quando te vi, realmente pensei que você fosse morrer. Não te entendo. Este não é o seu país, mas você está disposto a morrer por ele”, disse Mamur.
“Se eu morrer, irei para casa ficar com o Senhor. Mas se você morrer, você perecerá por toda a eternidade”, respondeu Wes.
Não muito tempo depois, Mamur o visitou novamente e demonstrou interesse pelo Evangelho, então Wes o presenteou com fitas cassetes de estudos bíblicos.
Militares aos pés do Senhor
Wes contou que o Senhor falou ao seu coração o momento exato em que poderia evangelizar Mamur:
“Comandante, preciso falar com você sobre a decisão mais importante de sua vida. Você quer ser perdoado de seus pecados? Quer saber se você morrer esta noite, irá para o céu?”
Na frente de 70 oficiais, Mamur entregou sua vida a Jesus.
“Wes, entendo perfeitamente o que fiz. Eu recebi a experiência completa de nascer de novo. Eu quero que você me batize”, disse ele.
Quando Wes voltou para casa, havia outro comandante esperando por ele, Paul Malong,
um militar agressivo, conhecido como o “Açougueiro do Sudão”, pois era ele quem decidia quem viveria ou morreria na região.
O missionário também ministrou a Palavra de Deus para ele e o “açougueiro assassino” tornou-se um homem completamente mudado pela graça de Cristo.
“Agora ele é um homem transformado”, diz Wes.
Através da obediência de Wes em suportar um período de crise, esses dois líderes militares receberam a salvação.
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