Muçulmanos envenenaram um pastor por planejar construir uma igreja em terreno que tentaram comprar no vilarejo de Raraka, em Uganda. Yolonin Oduchu se recusou a vender o lote de cinco acres para eles, que pretendiam construir uma mesquita e uma escola no local.
Por não conseguirem persuadir o pastor a vender suas terras, os islâmicos o envenenaram no dia 5 de abril em Raraka, segundo o irmão do líder, Francis Okirya. O pastor Oduchu não resistiu ao envenenamento e morreu no mesmo dia.
“Aliasa Opeduru e outros muçulmanos abordaram meu irmão várias vezes para lhes vender o terreno, mas ele recusou porque a oferta deles era pequena e também porque queria que parte do terreno fosse reservada para a construção de uma igreja. Mais tarde, meu irmão recebeu uma mensagem ameaçadora de Opeduru dizendo que não negociaria com ele novamente”, relatou Francis Okirya.
Segundo Francis, os muçulmanos tinham conseguido um patrocinador na Turquia para a construção da mesquita e Opeduru disse ao pastor que os islâmicos não queriam uma igreja cristã perto do templo muçulmano que pretendiam construir.
Uma semana depois, o pastor Oduchu começou a limpar o terreno da futura igreja. E no dia 5 de abril o líder foi comer num hotel no centro comercial de Raraka, como costumava fazer. A comida que lhe serviram estava envenenada.
De acordo com relato da esposa de Oduchu, depois da refeição no hotel, ele chegou em casa passando mal. “Meu marido pegou a motocicleta e chegou em casa reclamando de fortes dores de estômago, diarréia e começou a vomitar. Nós o levamos às pressas para uma clínica próxima e ele sucumbiu ao envenenamento”, disse Mary Oduchu em entrevista ao Morning Star News.
Fontes locais afirmaram que moradores indignados questionaram o proprietário do hotel sobre o envenenamento, que também é muçulmano. Ele confessou que islâmicos lhe deram o veneno e o instruíram a colocá-lo na comida do líder cristão.
Após o enterro de Oduchu no dia 10 de abril, seu irmão Francis voltou ao local para pegar uma pá que havia deixado lá e encontrou sangue borrifado e papéis com escrita árabe em cima da sepultura do pastor.
“Procuramos então a ajuda da polícia, que veio com um cachorro farejador que conduziu os enlutados até a casa de Opeduru, onde encontramos o suspeito dormindo dentro de casa. Quando a polícia perguntou a ele sobre o sangue, ele admitiu ter derramado sangue animal ali porque o pastor não o respeitou”, contou Francis.
A polícia local prendeu Aliasa Opeduru por ligação ao assassinato do pastor Oduchu.
Yolonin Oduchu deixou esposa e oito filhos, entre 2 e 16 anos.
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