Mulher se torna missionária após ser curada de lepra e se dedica às pessoas com a doença

Desprezada por sua doença, Sakshi tentou se matar e acabou sendo encontrada por missionários cristãos que oraram por ela.

Fonte: Guiame, com informações do Gospel For AsiaAtualizado: quinta-feira, 7 de março de 2019 às 15:16
Quando Sakshi era apenas uma adolescente, descobriu que tinha lepra, hoje missionária ajuda doentes a suportar a enfermidade. (Foto: Reprodução/GFA)
Quando Sakshi era apenas uma adolescente, descobriu que tinha lepra, hoje missionária ajuda doentes a suportar a enfermidade. (Foto: Reprodução/GFA)

Sakshi (nome fictício) é uma missionária apoiada pela Gospel For Asia que trabalha para aliviar o sofrimento de pessoas com hanseníase.  Quando adolescente, ela descobriu que tinha lepra e sabe bem a dor e a rejeição que passam as pessoas que têm a doença.

Os anos foram se passando e a lepra em seu corpo piorou. Um dos dedos de Sakshi se curvou em uma posição desconfortável e ela sentia dores terríveis na perna. Os médicos a encorajaram a fazer uma amputação, mas isso assustou Sakshi.

Foi nessa época em que ela conheceu alguns missionários que a encorajaram e oraram por ela. “Eles compartilharam sobre o amor do Deus que cura, então passei a orar com fé e pedi a Jesus para me curar. Pelo poder e graça de Deus, um milagre aconteceu e fui curada da lepra!”, testemunha.

Imediatamente depois que ela foi curada, Sakshi decidiu servir o Senhor em tempo integral. Ela frequentou uma escola bíblica apoiada pela GFA, e depois da formatura, o desejo de seu coração era servir no ministério da lepra.

Desprezo

Sakshi conta que era a filha mais velha e que foi um choque repentino quando seus irmãos e irmãs, que se afastaram dela por causa das feridas em seu corpo.

Ela lembra que muitos pensamentos sobre como seria sua vida passaram a inundar sua mente: agora ela não poderia mais visitar casas vizinhas e ninguém mais gostaria de ser seu amigo. Ela diz que a tristeza da rejeição envolveu-a e colocou-a num lugar de profunda depressão. “Comecei a me perguntar por que deveria viver. Quem iria me amar e cuidar de mim?”, conta.

Em sua falta de esperança, Sakshi tentou se enforcar. Ela conta que seu pai a salvou e ao falar “palavras de vida em minha alma cansada”. Ele disse que eu era uma criança preciosa e pediu que ela mantivesse seu coração forte naquele momento de dor e dificuldade.

“Então meu pai estava se tornando um consolador para mim”, compartilhou Sakshi.

Depois da conversa com o pai, Sakshi desistiu de tentar acabar com a própria vida, mas ainda se sentia sozinha e preocupada. As pessoas diziam que ela era a culpada por contrair a doença e Sakshi começou a acreditar.

Ministério

Sakshi cotna que o ministério surgiu em sua vida por que não havia “ninguém para consolar [os pacientes de lepra] e dar qualquer tipo de encorajamento. Ninguém quer amá-los, abraçá-los ou aproximar-se deles para vesti-los”.

A missionária diz que essas pessoas sofrem “tantas dores internas em seus corações, porque eles também são seres humanos. Eles também precisam de amor, cuidado e encorajamento de outras pessoas”.

Com a compaixão e amor de Cristo e com o verdadeiro entendimento por suas próprias experiências, Sakshi decidiu servir os pacientes como se fossem seus próprios parentes.

“Ao vê-los, penso que preencher a lacuna, para dar o amor que eles não estão recebendo de seus netos e filhos... Eu vou me tornar sua filha, vou me tornar seus netos, e vou ajudá-los e encorajá-los e vou amá-los”, diz.

Ajudando-os com trabalhos domésticos, dando abraços, lavando roupas e penteando o cabelo, Sakshi ajuda esses pacientes a ver que eles não são esquecidos por Deus e são criados à Sua imagem. O GFA afirma que “estes simples atos de bondade significam o mundo para aqueles que são frequentemente esquecidos ou considerados como desprovidos de emoções e sentimentos”.  O grupo cristão diz ainda que “Sakshi entendeu isso e Deus usou seu testemunho para mostrar a esperança e o verdadeiro amor imutável de Jesus aos não amados”.

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