"Não há segurança para vocês", diz terrorista aos cristãos em novo vídeo de execuções

No vídeo que um grupo autodenominado 'Estado Islâmico de Cirenaica' (costa leste da Líbia) envia uma mensagem ameaçadora aos cristãos e logo depois degola sua vítima, que está ajoelhada.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Head LinesAtualizado: quarta-feira, 21 de outubro de 2015 às 18:55
Na imagem, o terrorista envia uma mensagem ameaçadora aos cristãos e depois força a vítima a se ajoelhar para ser degolada. (captura de tela)
Na imagem, o terrorista envia uma mensagem ameaçadora aos cristãos e depois força a vítima a se ajoelhar para ser degolada. (captura de tela)

Um homem mascarado que executa a vítima no vídeo, presumivelmente gravado na Líbia, afirma que ele "está defendendo irmãos muçulmanos que eram perseguidos no Sudão do Sul". A mais jovem nação do mundo se separou do Sudão em 2011 e está envolvida em uma guerra civil étnica, mas não há registro de nenhum muçulmano morrendo nas mãos de cristãos por lá.
 
No vídeo, um grupo autodenominado 'Estado Islâmico de Cirenaica' (costa leste da Líbia) divulgou, a vítima é identificada com uma voz inaudível, possivelmente como Kual Gai Wek, um nativo do Sudão do Sul que vive na Líbia desde 1989. Sendo assim, o nome da vítima não seria Mohamed Al-Ghaid, como relatado em outros lugares.
 
O vídeo também mostra um soldado inimigo do grupo, que dizem ser Faraj Al-Saiti, sendo morto a tiros na mesma área como a decapitação. A identidade do cristão do Sudão do Sul não foi confirmada e a data das execuções não está clara quando as execuções aconteceram.
 
O terrorista acusa o Sudão do Sul de maltratar os muçulmanos, apesar de uma constituição provisória definir o país como um Estado Laico.
 
"Cristãos do Sudão do Sul, saibam que da mesma forma que vocês matam, também serão mortos e enquanto vocês desalojam nossos irmãos, vamos fazer o mesmo com vocês", diz o homem mascarado. "Não há segurança ou abrigo para vocês".
 
A vítima é então forçada a se ajoelhar e é decapitada.
 
Os cristãos no Sudão do Sul expressaram suas condolências e pediram a Deus que perdoe os assassinos.

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