No mês de agosto de 2014, uma família fugiu pela terceira vez em oito anos de extremistas islâmicos.
A mãe, de aproximadamente 30 anos, conta que a primeira ameaça à família foi em 2006, enquanto viviam em Bagdá. "Vocês são cristãos, se ficarem, vamos matá-los", foi a ameaça que a família ouviu.
A família então fugiu, mas foi seguida pelos extremistas que empurram o carro da família para a beirada de um viaduto. Dois membros da família morreram. A mãe quase não sobreviveu ao acidente, sofrendo ferimentos graves na cabeça e ferimentos profundos no pescoço e no rosto. Seus dois filhos tiveram lesões físicas leves, mas um deles ficou tão traumatizado que não conseguiu falar ou andar por três dias.
Depois desse acontecido, a família mudou-se para Qaraqosh e lá ficou até junho deste ano. Ao saber que os os combatentes do Estado Islâmico (EI) estavam se aproximando de sua cidade, eles fugiram e foram para Erbil. Após três dias voltaram por saber que tudo já estava bem.
Até em 8 de agosto fugiram novamente após receberem a notícia que rebeldes estavam se aproximando de Qaraqosh. Desta vez, tinham menos de três horas para saírem antes da previsão de chegada dos rebeldes. Assim, tiveram de abandonar tudo, e fugir apenas com a roupa do corpo.
A mãe disse: "Se ficarmos, isso não vai parar de acontecer. No começo, queria ficar no Iraque, é a nossa casa, nós amamos esta terra, mas está demais. Não podemos mais viver assim".
A sogra acrescentou: "Deus nos enxugará todas as lágrimas e nos recompensará por tudo que perdemos, seremos compensados no céu. Esta é sempre a nossa esperança e fé!".
com informações da Portas Abertas
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