A organização missionária JOCUM (Jovens com uma Missão) está promovendo uma campanha de oração pelas mulheres em risco, neste Mês da Mulher. Serão 30 dias de intercessão, com um motivo específico para orar em cada dia.
A JOCUM chamou os cristãos de todo Brasil para participar da campanha e disponibilizou uma cartilha com os pedidos de oração, incluindo o fim das diversas formas de violência contra a mulher, como mutilação genital, estupro, violência doméstica e tráfico humano.
O guia também possui pedidos de oração pela garantia dos direitos da mulher e auxílio divino nas dificuldades enfrentadas pela população feminina, como abandono, pobreza e sexualização infantil.
“Escrever a cartilha foi sem dúvida nenhuma perceber que Deus cuida da mulher em toda a História”, declarou Mariana Ventura, obreira da Jocum Casa que atua na área de treinamento e discipulado em Cosmovisão e Sexualidade.
Mariana lembra que as mulheres têm sido violentadas e discriminadas há muito tempo, como resultado da queda da humanidade.
“Após a queda, relatada em Gênesis 3, a mulher tem sido atacada fisicamente, emocional e espiritualmente, chegando até mesmo a duvidar de sua característica de filha de Deus. Uma crise de identidade ‘domina’ e no meio dessa cria-se espaço para falácias que se encaixam em dores e traumas”, diz a obreira na cartilha.
Para a missionária da JOCUM, a Igreja tem a responsabilidade de orar, amparar e cuidar de mulheres que têm sofrido.
“Como cristãos que aguardam o retorno de Cristo, sabemos que até lá temos o papel de exercermos os mandatos cultural, social e espiritual. Enquanto essas mulheres ainda sofrem o risco de não conhecer o seu Senhor, precisamos lembrar que os campos já estão brancos e cumprir com o Ide”, afirmou.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cerca de 17 milhões de mulheres sofreram violência, física, psicológica ou sexual em 2020, no Brasil.
Durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento de casos de violência doméstica, representando 48,8% da violência sofrida por mulheres, conforme o novo levantamento do Datafolha.
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