Organizações internacionais se unem em oração pela China

Organizações internacionais se unem em oração pela China

Fonte: Atualizado: terça-feira, 1 de abril de 2014 às 3:49

Organizações cristãs influentes que defendem a liberdade religiosa e trabalham com os cristãos perseguidos e igrejas ao redor do mundo lançaram ontem, dia 31/03, uma campanha de oração global pelo país sede dos Jogos Olímpicos de 2008. As sérias violações registradas nos últimos meses têm chamado a atenção do mundo para o desrespeito aos direitos humanos praticados no país.

A Missão Portas Abertas, a Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês), Christian Solidarity Worldwide, a Voz dos Mártires e a Comissão de Liberdade Religiosa da Aliança Evangélica Mundial, que representa milhões de cristãos evangélicos, são alguns Parceiros da Liberdade Religiosa (RLP, sigla em inglês) signatários da Declaração de Zurique.

Em uma declaração conjunta, as organizações disseram que embora a China tenha feito um "progresso importante" durante as últimas décadas, ainda terá que "remover muitos obstáculos à expressão plena da fé".

Avanço

"Apesar dos muitos obstáculos, a Igreja na China se multiplicou nas últimas décadas”, lembra Johan Compajen, da Portas Abertas. “O que parecia impossível no passado aconteceu, participamos dessa corrente de oração ao lado dos irmãos e irmãs chineses que estão dispostos a pagar o preço por Jesus", explicou e, acrescentou: "Se continuarmos orando, podemos ser surpreendidos dentro de 30 anos".

Mervyn Thomas, da Christian Solidarity Worldwide, diz que “ainda há um longo caminho para se obter e manter a liberdade religiosa na China, visto que ela ainda é desconhecida de muitos cristãos chineses."

"Porém, cristãos do mundo inteiro têm orado por muitos anos pelos irmãos chineses e eu acredito que nós estamos começando a ver o impacto dessas orações hoje", complementou ele.

Desafio

"A convocação à oração é para que possamos reconhecer algum progresso na atitude da China em relação à liberdade religiosa e também quanto ao papel que os cristãos desempenham em todos os níveis de sociedade chinesa", disse ele.

A Anistia Internacional, uma organização secular, não está otimista com a situação na China. Em um relatório, o grupo detalhou quase 24 casos de prisão de defensores de direitos humanos durante os preparativos para os Jogos Olímpicos.

"A sanção severa contra ativistas se aprofundou, não diminuiu por causa da Olimpíada de Beijing e não parece que vai mudar", advertiu Irene Khan, diretora geral da Anistia Internacional.

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