A agência de notícias International Christian Concern (ICC) soube que no dia 31 de outubro, dois importantes partidos políticos alertaram o governo do Paquistão a não alterar ou revogar a lei de blasfêmia. Essa lei tem sido o maior motivo de violência contra os cristãos.
De acordo com o The Daily Times, Jamaat Ahl-e-Hadith do Paquistão e o Tehreek Tahafuz-e-Haqooq Ahl-e-Sunnat, partidos políticos predominantes com muitos apoiadores, ameaçaram iniciar protestos caso a lei seja alterada. O jornal citou Hafiz Abdul Guffar Ropari, o líder do Jamaat Ahl-e-Hadith do Paquistão, dizendo que o governo paquistanês não deve modificar a lei se ''quiser permanecer no poder''.
As leis de blasfêmia estipulam que difamar o profeta Maomé ou profanar o Alcorão é um crime passível de morte ou prisão perpétua, respectivamente.
Os muçulmanos têm usado a lei para incitar a violência contra os cristãos. Em agosto, um grupo de muçulmanos matou 11 cristãos e incendiou mais de 40 casas devido à falsas alegações de profanação do Corão na cidade de Gojra.
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