Um restaurante se tornou uma ferramenta missionária sob o comando do pastor John Stout, um missionário da Assembleia de Deus dos EUA. O faturamento do Ugly Heifer Grill, no Texas, tem financiado missões e servido como um lugar de aprendizagem para moradores de rua no país.
Stout, de 44 anos, é chefe de profissão. Junto com sua esposa, Rachel, ele serviu como pastor de jovens e crianças. Ele se aposentou por deficiência médica do Exército dos EUA após quatro missões no Afeganistão e Iraque, como soldado e membro da equipe culinária militar.
Com o passar do tempo, Deus mudou o coração de Stout para ajudar os moradores de rua, a quem ele chama de “amigos ao ar livre”. Ele foi movido pelo Espírito Santo a contribuir com o projeto da “Casa de Neemias”, uma residência de transição de nove meses para homens sem-teto.
Esse programa, no entanto, exige o orçamento mensal de US$ 20.000, uma quantia alta para ser mantida pelas igrejas, especialmente durante a pandemia.
Foi aí que Stout teve a ideia de inaugurar o restaurante Ugly Heifer. Para isso, ele esvaziou sua poupança e orou: Deus, aqui estão 20 mil dólares e o Senhor fornece o resto.
Desafios da pandemia
Com o início da pandemia de Covid-19, as doações para o projeto diminuíram e os restaurantes passaram a fechar suas portas. Ainda assim, Stout creu que Deus o abençoaria e que 2020 seria o ano de inauguração do novo negócio.
“Comecei a acreditar que Deus abençoaria e multiplicaria isso”, diz Stout à AG News. “Precisamos aprender a dar um passo de fé. Quando Deus te disser para fazer algo, faça e creia que Ele vai prover”.
A data de inauguração do restaurante Ugly Heifer era 1º de setembro de 2020, mas foi adiada depois que a construtora deixou a obra. Foram os homens da Casa de Neemias que ajudaram o pastor a terminar o local de 335 metros quadrados, que acomoda 54 pessoas.
O pastor John Stout fundou o restaurante Ugly Heifer Grill, no Texas. (Foto: John Stout/Facebook)
O novo dia da inauguração, 4 de dezembro, foi um pesadelo. A energia acabou e, quando voltou, queimou os disjuntores do restaurante. “Eu disse à minha equipe que o inimigo não nos queria ali”, lembra Stout. “A vida dos homens vai mudar, o vício vai acabar, as mulheres vão ser resgatadas da prostituição. Vamos continuar lutando contra isso”.
Depois de ser inaugurado, o restaurante passou a ganhar popularidade e receber boas avaliações. Além dos 30% dos lucros designados para o ministério de moradores de rua, os clientes também podem fazer doações através de códigos QR.
O Ugly Heifer compartilha sua cozinha e equipe administrativa com o Giovenca's, um restaurante italiano que será inaugurado em março. Assim, os custos são reduzidos e melhor aproveitados para a finalidade do negócio, que é a caridade. Além disso, os restaurantes servem como ponto de doação de roupas e outros produtos.
“As pessoas veem valor no que estamos fazendo”, diz Stout. “Eles entendem que é um ministério e doam”.
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