Pastor Rick Warren fala sobre crise com refugiados: "Se não ajudarmos, duvido da nossa fé"

Além de Rick Warren, outros pastores participaram da Conferência 'CG2' e falaram junto a grupos de ajuda, como a Visão Mundial, sobre a 'necessidade urgente' de que a Igreja da América se envolva com esta causa e ajude de maneira significativa.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quinta-feira, 21 de janeiro de 2016 às 15:53

Um número de líderes de igrejas cristãs, incluindo o pastor Rick Warren (da Igreja Saddleback), falou na última quarta-feira (20), durante o econtro 'GC2', na Igreja Comunidade Cristã em Naperville, Illinois (EUA) sobre a importância de que os cristãos 'sigam os passos de Jesus e ajudem os refugiados'.

A conferência contou com um número de sessões / painéis focados na crise de refugiados que está em curso e afetando diversos países do oriente e do ocidente, mais notavelmente com os milhões de pessoas na Síria e na região circundante que fogem da guerra civil e que procuram refúgio em nações ocidentais. Pastores evangélicos falaram junto a grupos de ajuda, como a Visão Mundial e a 'World Relief', sobre a 'necessidade urgente' de que a Igreja na América se envolva com esta causa e ajude de maneira significativa.

Rick Warren centrou a sua mensagem para o público em Naperville - além de todos aqueles que o assistiam ao vivo online - na vida e missão de Jesus Cristo, e pediu aos cristãos para se preocupar com as coisas que Jesus se preocupava.

"Jesus ama a Igreja, e ele ama o mundo", disse Warren.

O pastor da Igreja Saddleback também apontou que Cristo era indiferente às coisas tais como perigo pessoal, política e até mesmo as tradições religiosas.

"Ele valorizava muitos mais as os relacionamentos que as regras", acrescentou. "Jesus nunca ficou com raiva de pessoas sem religião. Ele só ficou com raiva de pessoas que deveriam saber mais. Todos os problemas em Mateus 23 e Lucas 11 são relacionados a pessoas religiosas. E era por isso que as pessoas comuns e os moradores de rua amavam Jesus. As únicas pessoas que tiveram um problema com Jesus foram os religiosos. Quando Jesus viu as que pessoas que se aproveitavam dos pobres, ele ficou com raiva", o pastor continuou.

Ele disse que Cristo também ficou irritado quando as pessoas não fizeram nada para ajudar os necessitados e quando a necessidade das crianças não foram atendidas.

"A maior crise de refugiados já vista por nós está acontecendo agora, e as pessoas estão ignorando isto. Na verdade, elas estão fechando as fronteiras. Estive em alguns dos maiores campos de refugiados do mundo, mas nunca vi nada como isto", disse Warren sobre o tema principal da conferência.

Ele então falou sobre os esforços da Saddleback ao longo dos anos para enviar ajuda aos campos de refugiados, e disse que as pessoas estão atualmente sem água, sem saneamento básico, e sem comida.

"Por que nós nos preocupamos com esses refugiados? Por que temos que nos preocupar com os estrangeiros? Por que nos preocupamos com os imigrantes? O que a Bíblia às vezes chama de estrangeiros, estrangeiros na terra? Porque Deus ordena. Ao longo de toda a Escritura, Deus diz que você precisa tratar gentilmente as pessoas que são forasteiras em seu país", continuou ele.

O pastor apontou que Jesus, Maria e José já foram 'refugiados', e não retornaram a Israel até que o rei Herodes morreu:

"Deus ordena tudo em toda a Escritura - 'Você deve cuidar do estrangeiro, como se fosse com você mesmo'. E o amor exige isso. A Bíblia diz que 'que sabe fazer o bem e não o faz, comete um pecado'. É por isso que nos últimos 15 anos, a Saddleback enviou mais de 26.000 membros para todo o mundo".

Warren explicou que para cumprir a Grande Comissão, as pessoas têm de "amar, como Jesus ama".

"Temos de ser indiferente ao que Jesus é indiferente, e nós temos que estar com raiva das coisas que Jesus fica com raiva. E nós temos que nos sacrificar pelo que Jesus se sacrifica".

Ele também insistiu que o "todo o sentido do cristianismo é tratar das feridas da vida - onde as pessoas estão sangrando, sentido dor e morrendo - e tomar a própria cruz. E se nós não estamos fazendo isso, eu duvido do nosso cristianismo".

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