Dois pastores foram feridos durante ataques extremistas a igrejas em Uganda, neste mês, após levarem mais de 20 muçulmanos a Jesus. Um dos templos foi demolido pelos radicais.
De acordo com o Morning Star News, o último ataque aconteceu no dia 18 de novembro durante um culto na Igreja dos Crentes, na vila de Nansonko, distrito de Kibuku, no leste do país.
O Pastor Jude Sitaalo e sua esposa Naisiga Sitaalo ficaram gravemente feridos. Eles já haviam sido ameaçados, depois que cinco jovens muçulmanos se converteram em um evento evangelístico da igreja, em agosto.
“Fui avisado três vezes com mensagens ameaçadoras”, relatou o pastor, ao Morning Star News, de seu leito no hospital.
Segundo Jude, as ameaças foram feitas pessoalmente e por telefone, com os extremistas dizendo: “Pastor, deixe nossos filhos voltarem ao Islã, se não, vamos matá-lo e destruir sua igreja”.
Até que no dia 18 de novembro, o líder da mesquita local invadiu o culto com um grupo de islâmicos, que agrediram o pastor e sua esposa.
“Eles me pegaram e começaram a me bater com paus, enquanto um deles me cortou com uma faca longa. Um membro da igreja e minha esposa tentaram me resgatar, mas foram seriamente espancados com paus”, disse Jude.
O líder sofreu ferimentos na cabeça, nas mãos e nas costas, e sua esposa foi ferida na testa e nas costas. “Estamos sofrendo por pastorear convertidos do Islã”, concluiu o pastor.
Templo destruído
No dia 8 de novembro, a Igreja de Cristo VOSO (Voluntary Salvation Outreach), no vilarejo de Katantala, distrito de Kiboga, também sofreu um ataque extremista.
Os radicais espancaram o pastor Agaba Ezera e demoliram completamente o templo, por levar 23 muçulmanos a Jesus.
“Isso irritou os muçulmanos e eles vieram e atacaram a igreja por volta das 20h, enquanto estávamos na comunhão noturna”, disse Ezera, ao Morning Star News.
“Do nada, as pessoas vieram gritando e cantando palavras islâmicas. Eles começaram a nos espancar e derrubar o prédio da igreja, além de arrancar as chapas de ferro”.
O pastor, que está hospitalizado, louvou a Deus por ter sobrevivido ao ataque. “Fui espancado gravemente com objetos contundentes, mas glória seja dada ao Senhor Jesus porque sobrevivi, embora eles pensassem que haviam me matado”, testemunhou.
Perseguição violenta em Uganda
Estes são os mais recentes ataques de muitos casos de perseguição a cristãos em Uganda. Embora a Constituição do país garanta a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e se converter a uma nova religião, muitos casos de hostilidade são registrados no país.
Os muçulmanos não representam mais de 12% da população de Uganda, com altas concentrações nas áreas orientais de Uganda.
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