Polícia chinesa invade reunião em igreja

Polícia chinesa invade reunião em igreja

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:07

A polícia invadiu uma reunião de 250 alunos numa província chinesa. Os estudantes universitários estão sendo treinados como pastores na liderança e evangelismo.

"A polícia entrou e acabou com a reunião. Eles prenderam um dos pastores que estava conduzindo a reunião, e basicamente disse: 'Você não tem a autoridade para realizar um serviço religioso. Felizmente, apenas uma pessoa foi presa, mas uma das preocupações é que eles tomaram os nomes das pessoas que tinham vindo através deste programa de treinamento”, diz Todd Nettleton, do Voz dos Mártires.

Por que invadir uma reunião de treinamento para líderes e evangelistas? Nettleton diz que reunião para formar a próxima geração de líderes cristãos pode parecer uma ameaça ao governo. "Essa é uma grande preocupação para o governo comunista, porque eles querem os estudantes universitários para serem treinados como bons comunistas, não como bons cristãos."

O número de conversões cristãs está em ascensão entre os estudantes. A igreja atrai cerca de 400 estudantes universitários regularmente. O governo já mostrou seu desprezo aparente para esse movimento através da realização de um ataque separado na igreja em maio.

Surpreendentemente, os alunos envolvidos parecem bastante não se abalar com a atividade policial. Voz dos Mártires têm relatado que os 250 estudantes presentes, quando ocorreu o incidente não ficaram intimidados, com medo, ou mesmo chocado com as medidas tomadas na reunião. "Isso mostra a sua fidelidade. E também mostra a maneira como eles vêem o compromisso com Cristo. Eles entendem que há um preço que vem com isso. Essa é a boa notícia", diz Nettleton.

A batalha ainda não acabou para estes fiéis seguidores. O Ministério pede oração pela liberdade do pastor preso, e por esses jovens cristãos, para que eles se levantem como uma geração de seguidores de Cristo. "Ore por esta igreja e para esses crentes: que eles continuem a ser fiéis e a compartilhar o Evangelho, apesar desses tipos de perseguição".

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