Um pastor e um cristão foram presos no último domingo (31), após um vizinho denunciá-los por orar em sua própria casa na véspera de Ano Novo, na Índia.
O pastor Raj Kishore recebeu seus amigos em sua residência no distrito de Maharajganj, em Uttar Pradesh. Enquanto oravam, por volta das 23h, a polícia local chegou e deteve o pastor, e um de seus amigos chamado Kumar.
As autoridades afirmaram que o pastor estava realizando uma conversão forçada em sua casa.
Pyare Lal, um líder cristão de Uttar Pradesh, relatou ao Christian Today que Raj e Kumar foram detidos sob as acusações de perturbação pública e conversão forçada.
A esposa de Raj, Bhagwanti, negou a alegação de qualquer tipo de conversão forçada em sua residência.
Invasão
Segundo a Christian Today, Bhagwanti afirmou que seu marido, ela e alguns conhecidos estavam sentados e orando pacificamente em sua casa quando a polícia na “falsa queixa de alguém” prendeu seu esposo.
“Devido à rivalidade de um de nossos vizinhos, a polícia levou meu marido Raj Kishore e um convidado para a delegacia de polícia sob falsas acusações sem registrar nenhuma reclamação”, relatou ela.
Cerca de seis policiais invadiram a casa e interromperam o momento de oração e adoração. Sem investigar o caso ou dar nenhuma chance para se defenderem, os militares levaram os dois cristãos para a delegacia.
Na última segunda-feira (1), Raj Kishore e Kumar foram apresentados perante o Magistrado da Subdivisão e posteriormente foram libertados.
A esposa do pastor ficou feliz por ter o marido de volta em casa no primeiro dia de 2024.
Bhagwanti informou que a Constituição Indiana garante a liberdade religiosa, e por isso, eles têm o direito de adorar a Deus e ler a Bíblia.
No entanto, a opressão aos cristãos no país é crescente. Atualmente, a Índia está classificada em 11° lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2023 da Portas Abertas.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições