Um grupo de 30 mulheres, na sua maioria idosas, está detido desde o dia 5 de dezembro do ano passado na Eritreia - nação mais jovem da África, que obteve sua independência em 1993.
Elas são acusadas de pertencer a uma igreja evangélica, não reconhecida oficialmente pelo Estado totalitário do país africano. Na Eritreia apenas podem operar a Igreja Ortodoxa da Eritreia, a Igreja Católica e a Igreja Evangélica Luterana da Eritreia.
Qualquer outra confissão é proibida e os seus praticantes estão constantemente sujeitos à detenção e a tempos indefinidos nas terríveis prisões do país.
Mesmo as religiões oficiais têm passado por dificuldades. O Patriarca Antonios foi deposto pelo sínodo da Igreja Ortodoxa, alegadamente sob pressão do Governo, e tem estado em prisão domiciliar desde o ano passado.
Ao todo, organizações internacionais estimam que cerca de 2800 cristãos estejam detidos por causa da sua fé, a maioria em condições terríveis. Há relatos de 15 a 20 presos ocupando colchonetes colocados ao sol, e um sobrevivente definiu as condições da prisão onde esteve como viver numa fossa ao ar livre. (CA)
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