Prisão encoraja cristão a pregar ainda mais o Evangelho na China

Cristão ex-muçulmano que ficou um ano detido em “campo vocacional” na China disse que teve a fé renovada.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021 às 12:10
A perseguição na China é institucionalizada. (Foto: Portas Abertas)
A perseguição na China é institucionalizada. (Foto: Portas Abertas)

Muitos muçulmanos que decidiram seguir a Cristo, na China, foram enviados para os “centros de educação e treinamento vocacional”. É assim que o governo chama os lugares onde as pessoas que enfrentam o comunismo costumam sofrer “lavagem cerebral”.

O processo de “reeducação” inclui propagandas elogiando o ditador chinês Xi Jinping, além de canções patriotas que enaltecem o regime comunista. Após ser enviado para um desses campos, Ehmet [nome fictício por questões de segurança] passou a evangelizar, mesmo sabendo que não era permitido. 

De acordo com a Portas Abertas, no início ele se preocupou muito, já que havia outros membros de sua família ali detidos. Ele pensou que estaria livre em apenas um mês. Mas, três meses se passaram e ele continuava preso.

Em meio à depressão

Ehmet ficou depressivo e passou a questionar sua realidade. “Que tipo de vida é essa?”, questionava olhando para os ponteiros do relógio. Um ano se passou e ele decidiu entregar aquela situação para Deus.

Em oração, o cristão decidiu se render ao Criador. “O Senhor é quem decide quando devo sair daqui”, disse. Segundo relatos da Portas Abertas, uma paz o invadiu e ele sentiu uma sensação de liberdade para enfrentar qualquer tipo de dificuldade.

Em pouco tempo, ele foi transferido para outro campo onde havia mais cristãos. Sem permissão para conversar, eles se comunicavam através de olhares e gestos. E isso foi suficiente para o encorajamento do grupo. 

No ano passado, Ehmet finalmente foi solto. Um colaborador da Portas Abertas, compartilhou: “Agora que está em casa, a vigilância continua. Mas isso não acabou com sua fé vibrante. Ele continua acreditando no Senhor. O tempo no campo de reeducação, na verdade, aprofundou a fé desse homem e renovou sua intimidade com Deus. Não apenas isso, apesar das restrições, ele tem uma nova ousadia de compartilhar o Evangelho, até mesmo com seus vizinhos.

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