Nesta terça-feira, 7 de outubro, ao menos nove pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em manifestações na Turquia. O objetivo dos protestos organizados por curdos é exigir mais proteção do governo na cidade de Kobani, na Síria, de militantes do Estado Islâmico.
Os manifestantes incendiaram carros e pneus ao tomarem as ruas e a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersá-los.
Cinco pessoas morreram em Diyarbakir, a maior cidade curda do Sudeste, que testemunhou combates entre manifestantes e policiais. Um homem de 25 anos morreu em Varto, pequena cidade na província de Mus, no Leste, e pelo menos meia dúzia de pessoas ficaram feridas na mesma localidade durante os confrontos, reportou a mídia local.
Após os protestos, toques de recolher foram impostos em cinco províncias predominantemente curdas.
Em entrevista coletiva, o ministro do Interior, Efkan Ala, pediu o fim das manifestações: “A violência não é a solução. Ela desencadeia represálias. Esta atitude irracional deveria terminar imediatamente”.
Combatentes do Estado Islâmico vançaram em direção ao sudoeste de Kobani. O cerco de três semanas à cidade já cobrou 400 vidas, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora a guerra na Síria e cuja sede é em Londres.
Embora já tenha acolhido mais de 180 mil refugiados que fugiram de Kobani, a Turquia evitou se unir à coalização liderada pelos Estados Unidos contra os radicais.
com informações da Reuters/iG
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