Shockwave: Portas Abertas convida jovens brasileiros a orar pela Igreja Perseguida

O movimento de oração está de volta, programado para acontecer em espaços como parques, casas, cafés ou igrejas.

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: terça-feira, 8 de agosto de 2023 às 15:41
Jovens em oração. (Foto representativa: Ismael Paramo/Unsplash)
Jovens em oração. (Foto representativa: Ismael Paramo/Unsplash)

Entre os movimentos de oração organizados pela Portas Abertas estão o DIP (Domingo da Igreja Perseguida) que acontece em igrejas locais do Brasil inteiro e o Shockwave que costuma ocorrer todo mês de setembro entre os jovens.

Por conta da pandemia, o Shockwave havia sido interrompido, mas está de volta em 2023. Neste ano, o evento será nos dias 22 a 24 de setembro. Conforme a Portas Abertas, jovens são inspirados a criar grupos de oração para orar pelos irmãos perseguidos por causa da fé ao redor do mundo. 

“As orações podem acontecer em espaços como parques, casas, cafés ou igrejas. Para participar, basta se inscrever no site da organização como líder do grupo. Depois, é só formar o grupo de intercessão, que pode ser um grupo pequeno, de apenas três pessoas, ou todo o grupo de jovens da igreja”, explica a Portas Abertas.

Organização do Shockwave

Para programar a reunião de oração, são disponibilizados materiais para download, como vídeos, apresentação do tema, dicas de como organizar e receitas típicas dos países.

O tema do Shockwave 2023 vai mergulhar na cultura e nos desafios da Ásia Central  — região formada pelos países Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Cazaquistão e Quirguistão.

Nessa região, viver como cristão é uma caminhada solitária e perigosa. Todos esses países fizeram parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e tornaram-se independentes em 1991. 

Desafios da Igreja na Ásia Central

Apesar do antigo regime incentivar o ateísmo, a religião predominante na Ásia Central é o islamismo. Até a década de 1990, havia poucos cristãos locais, mas a partir de um avivamento, há mais de 330 mil seguidores de Jesus de origem muçulmana na região.

A situação desses irmãos na fé é desafiadora, pois enfrentam perseguição da família e da comunidade para abandonar a Cristo. Todas as religiões na Ásia Central são monitoradas e controladas pelo governo e as igrejas precisam de autorização para funcionar.

No entanto, as autoridades não concedem essa licença. Assim, qualquer reunião de cristãos é clandestina, pode ser invadida e os participantes presos. Outro ponto é a proibição da impressão, importação ou distribuição de material religioso.

Além disso, é considerado crime promover atividades religiosas com crianças e jovens nos cinco países. “Mergulhe nesta onda de oração. É hora de lutar espiritualmente pelos cristãos da Ásia Central”, disse a Portas Abertas em seu site. 

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