O palestrante, pastor e escritor cristão Eric Metaxas comparou o silêncio dos cristãos diante da perseguição no Oriente Médio ao silêncio dos cristãos na Alemanha nazista.
Metaxas é autor de uma biografia de Bonhoeffer, teólogo alemão que falou sobre a perseguição aos judeus e foi condenado à morte pelo Terceiro Reich.
No encontro 'In the Defense of Christians' (tradução: 'Em Defesa dos Cristãos') Metaxas lembrou ao público uma frase que Bonhoeffer afirmava: "O silêncio diante do mal é o próprio mal".
De acordo com o escritor, as barbáries da Alemanha nazista tiveram permissão parcial pela fusão da identidade nacional com a Igreja.
Ele critica a ideia de que se nasce cristão e comparou a sua própria experiência de crescer em uma família grega, onde foi levado a acreditar que ser grego significava que você pertencia à Igreja Ortodoxa Grega, o que significava que você era um cristão. Da mesma forma, os alemães acreditavam que ser alemão significava ser luterano, o que significava que você era um cristão.
"Isso é um absurdo. Você não pode nascer cristão. Só pode ser cristão ao nascer de novo. Nós nascemos em pecado", exclamou.
A identidade nacional, segundo ele, não é o mesmo que ser um seguidor de Jesus, e acreditar que isso é a mesma coisa pode levar a sérias consequências, semelhante ao que aconteceu na Alemanha. A Igreja deve ser sempre "a consciência do Estado", mas a Igreja não pode fazer isso se a sua identidade está alinhada com o Estado.
"Se a sua lealdade não é em primeiro lugar a Jesus, você não é um cristão. Se a sua lealdade é para com uma entidade política ou a uma entidade nacional ou a uma entidade tribal antes de Jesus, você não é um cristão", reiterou Metaxas.
Para o pastor, os cristãos devem falar a respeito da perseguição de seus companheiros cristãos independente de qualquer diferença racial ou étnica.
"Quando há perseguição aos cristãos, se você não falar, se você se calar, você está fazendo parte desse mal. Quando os cristãos mantêm suas bocas fechadas, como normalmente temos feito, enquanto há terríveis perseguições em todo o mundo, Deus não nos vê como inocentes”, ponderou.
com informações do Christian Post
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