Doze valas comuns começaram a ser escavadas após serem encontradas em Tikrit, no norte do Iraque. Segundo peritos, pode haver até 1,7 mil corpos de soldados iraquianos sequestrados e mortos pelo Estado Islâmico.
A execução desses soldados teria sido fotografada, gravada em vídeo e enviada pela internet em junho de 2014 como publicidade do grupo jihadista.
Embora Qassim al-Moussawi, porta-voz do Estado Islâmico, tenha afirmado que as imagens eram reais, a autenticidade dos arquivos nunca foi confirmada.
Foi recolhido material para exame de DNA e caso seja confirmado que os corpos são dos soldados desaparecidos, essa pode ser "a maior atrocidade já cometida no Iraque" desde a invasão liderada pelos Estados Unidos (em 2003), segundo o correspondente da BBC na região Jim Muir.
"Cavamos a primeira vala e até agora já encontramos ao menos 20 corpos", disse o perito Khalid al-Atbi, alegando que indícios mostram que são vítimas do Campo Speicher, antiga base militar americana.
À agencia Reuters, um sobrevivente conta que se fingiu de morto e também esteve dentro de uma vala. "Eles atiraram em mim, mas erraram. O disparo seguinte foi para colega que estava do meu lado. Assim que ele caiu, eu também caí, me fingindo de morto. Estava totalmente coberto de sangue quando consegui me arrastar no vale", disse.
As escavações só tiveram início agora porque Tikrit estava sob o poder do Estado Islâmico e só foi retomada na semana passada pelas forças iraquianas.
O Estado Islâmico tem aterrorizado a Síria e o Iraque e executado milhares de pessoas, sendo que que os cristãos são o alvo mais alvejado pelos jihadistas.
Líderes e organizações têm promovido campanhas de interncessão em favor desses irmãos da Igreja perseguida e sofredora.
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