"A violência não está apenas em homens que executam cristãos com fuzis", diz Pr. Roberto de Lucena

A nossa indiferença e a tentativa de justificar a nossa passividade frente à incessante perseguição religiosa em diversos países do mundo também soa como um ato violento contra aqueles que sofrem.

Fonte: Guiame, por Roberto de LucenaAtualizado: sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015 às 19:05

[Como eu já havia comentado anteriormente] Nos últimos meses, cidadãos - em grande parte, cristãos - de países da África, como Níger e Nigéria e também do Oriente Médio têm sido mais uma vez alvo da fúria de organizações terroristas.

Exemplo disto foram os ataques a aproximadamente 72 igrejas, no Níger e 10 pessoas mortas no Níger, em janeiro. Já na Nigéria, o número de mortes foi ainda maior, ultrapassando 200.

Mais recentemente, o Estado Islâmico começou a recrutar aproximadamente 20 mil "soldados" para intensificar de forma brutal a perseguição aos cristãos em todo o mundo.

Tantos números, tanta destruição para tão poucas linhas. Sim... Não importa quantas linhas eu use para tentar descrever o que sinto ao saber de notícias tão trágicas e alarmantes... ainda seriam insuficientes para tanto.

Mas a violência não está apenas nas mãos dos homens que pegam em fuzis para executar cristãos ou qualquer outro que se oponha a este sistema sangrento. Está também na indiferença de quem recebe tal notícia e nada faz; tenta justificar-se, afirmando estar "de mãos atadas".

Não! É preciso reconhecer que não estamos exatamente de mãos atadas. Desafio você a procurar uma agência missionária, para buscar informações sobre irmãos nossos que estejam atuando nestes países.

Desafio nosso governo a posicionar-se de forma mais clara contra o terrorismo, ao invés de manter-se apenas na retórica de "repúdio".

Nossas mãos não estão atadas!

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