1.000 ex-muçulmanos se reúnem para adorar Jesus: “Nossa fé foi renovada”

De acordo com a Portas Abertas, o número de cristãos nas Filipinas continua crescendo através de igrejas domésticas.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 às 17:00
Reunião de cristãos nas Filipinas. (Foto: Portas Abertas)
Reunião de cristãos nas Filipinas. (Foto: Portas Abertas)

Depois de dois anos sem poder realizar um encontro entre cristãos, por causa da pandemia, 1.000 novos seguidores de Jesus de origem muçulmana se reuniram para um dia de adoração e ação de graças, nas Filipinas.

A celebração é feita anualmente, pela Portas Abertas, e sempre reúne um bom número de cristãos. Mas, neste ano, o número praticamente dobrou, isso porque a Igreja está crescendo muito no país, principalmente durante o período de lockdown por conta dos surtos de Covid-19. 

“Durante a pandemia, muitos na comunidade aceitaram a Cristo e, por isso, o número de cristãos cresceu. Cristãos de origem muçulmana enfrentam perseguição na comunidade, mas por meio dos encontros são muito encorajados e têm sua fé fortalecida, porque percebem que não estão sozinhos nessa jornada”, explicou a organização.

Comunidade unida

Os encontros em igrejas domésticas colaboraram muito para o desenvolvimento da Igreja nas Filipinas, mesmo sob perseguição religiosa. 

Os 1.000 cristãos ex-muçulmanos que participaram do encontro são de três tribos no Sul das Filipinas e levaram suas famílias para participar do culto. 

Como eles são extremamente pobres e não tinham condições de chegar ao local do evento, a comunidade se uniu e alugou um grande barco com capacidade para 100 pessoas para os transportes. 

‘Nossa fé foi renovada’

Kalti (nome fictício por razões de segurança), foi líder de igreja doméstica de contexto muçulmano. Ele disse: “Glória a Deus, pois por meio desse encontro nossa fé foi renovada”. 

“Nós estamos agora mais encorajados do que nunca para continuar e seguir na caminhada com Cristo”, continuou.

Maris (nome fictício) é uma das novas integrantes de origem muçulmana. Ela disse chorando: “É assim que me sinto ao ser filha de um rei. Eu não estou com vergonha de dançar porque tudo que quero é dar glória e agradecer a Cristo”. 

Após a celebração, houve 36 batismos de pessoas que aceitaram Jesus como seu Senhor e Salvador. “Foi um dia de celebração e unidade para as três tribos que, apesar das diferenças, se uniram”, concluiu a organização.

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