12% dos paulistanos acreditam que a igreja contribui na qualidade de vida

12% dos paulistanos acreditam que a igreja contribui na qualidade de vida

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:59

Oitenta e quatro por cento dos paulistanos consideram o município um lugar inseguro. O dado faz parte de uma pesquisa sobre a percepção dos moradores da cidade em relação a temas ligados à qualidade de vida e ao bem-estar, apresentada nesta quinta-feira (20), pela Rede Nossa São Paulo. Ao todo, foram 1512 entrevistados, ouvidos pelo Ibope entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro do ano passado.

Conforme a sondagem, 60% consideram a cidade "pouco segura" e 24%, "nada segura". Na comparação com 2008 e 2009, houve uma ligeira queda. Nestes dois anos, a porcentagem ficou em 56% para "pouco segura" e 31 para "muito segura", totalizando 87%.

Questionados sobre do que tinham mais medo no dia-a-dia em São Paulo, os entrevistados responderam: violência em geral (65%), assalto (59%), tráfico de drogas (40%), sair à noite (25%), alagamentos (23%), trânsito (18%), atropelamentos (12%), entre outros. Somente 3% disseram não ter medo de nada.

A avaliação mostrou ainda que metade ou mais dos paulistanos desconfiam de instituições como o Ministério Público, a Prefeitura de São Paulo, o Tribunal de Contas e a Câmara Municipal.

Já o Corpo de Bombeiros é a instituição com mais credibilidade. Noventa e quatro por cento afirmaram que confiam na corporação. Na sequência, vêm Correios (92%) e Metrô (84%).

Governo Federal O Governo Federal foi apontado por 21% dos entrevistados como a instituição que mais contribui para melhorar a qualidade de vida dos paulistanos, superando órgãos mais diretamente relacionados ao cotidiano do município. Em 2008 e 2009, esta era a percepção de 14 e 16% da população, respectivamente.

A igreja vem em seguida, com 12% (observando queda de 5 pontos percentuais em relação ao 2009) e a prefeitura aparece em terceiro lugar, com 10%.

A pesquisa, lançada em comemoração ao aniversário de 457 anos da capital paulista (que acontece no dia 25), inclui a segunda edição do Irbem, Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município, que aborda temas como consumo e lazer, saúde, educação, meio ambiente e trabalho.

Numa escala de 1 a 10, que vai de "totalmente satisfeito" a "totalmente insatisfeito", a avaliação dos habitantes no que se refere à qualidade de vida em São Paulo ficou em cinco, uma sutil melhora na comparação com 2009, quando era de 4,8. Mesmo assim, o resultado ficou abaixo da média, que é de 5,5.  

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